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    Mirando Réveillon, Rio avalia antecipar segunda dose contra Covid-19

    Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse à CNN que pretende completar o esquema vacinal da população até novembro

    Beatriz Puenteda CNN , no Rio de Janeiro

    Com os preparativos para o Réveillon em curso, a capital fluminense estuda a possibilidade de antecipar a aplicação da segunda dose das vacinas contra Covid-19. Em entrevista à CNN neste sábado (25), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que pretende encerrar o esquema vacinal dos cariocas em novembro e que a aceleração pode ser estendida para o imunizante da Astrazeneca.

    “A gente terá toda a população carioca vacinada até meados de novembro, a gente vai antecipar, agora, a segunda dose de várias vacinas. A da Pfizer, para quem tem mais de 50 anos, a gente já antecipou a segunda dose”, afirmou Soranz. O Ministério da Saúde autorizou a redução do intervalo das doses da Pfizer e da Astrazeneca de 12 para 8 semanas para toda a população.

    Na apresentação do Boletim Epidemiológico, realizada pela prefeitura nessa sexta-feira (24), a antecipação da segunda dose de Pfizer para as pessoas na faixa de 40 anos foi colocada como uma possibilidade já para a próxima semana. No entanto, a decisão depende da disponibilidade de imunizantes pelo governo federal.

    O Rio finaliza o calendário de vacinação contra a Covid-19 por idade neste sábado. Nos próximos dias, a prefeitura foca na aplicação da segunda dose, dose de reforço e na repescagem para quem ainda não recebeu a primeira dose.

    “Agora, o desafio é finalizar em outubro a dose de reforço para quem tem mais de 60 anos e finalizar a segunda dose das pessoas. Estamos chegando a quase 55% da população carioca totalmente vacinada. Então nossa expectativa é de que a gente tenha um bom Carnaval, um bom Réveillon. Claro que com algumas proteções ainda, mas com a população toda vacinada, a gente imagina que o número de casos vá cair muito mais do que já está caindo”, ressaltou o secretário de saúde do Rio.

    A festa de fim de ano terá três palcos em Copacabana e outros dez serão espalhados pela cidade. A festa contará atrações brasileiras e de renome internacional. A prefeitura do Rio de Janeiro espera reunir 2 milhões de pessoas no Réveillon de Copacabana.

    Como avaliação do cenário epidemiológico e preparação para a grande festa de Ano Novo, a cidade do Rio está realizando eventos-teste com público testado e vacinado. Dez eventos já foram liberados na capital fluminense, sendo que, em três deles, o uso da máscara e o distanciamento social não serão exigidos pelos organizadores. Em todos os eventos-teste, os participantes serão obrigados a apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 e um teste negativo da doença feito com, no mínimo, 48 horas de antecedência.

    No balanço dos primeiros eventos-teste com público na cidade, que foram jogos de futebol, 131 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19 e não puderam entrar no estádio. Esse número representa 0,37% dos testados, grupo que inclui espectadores e trabalhadores da organização dos eventos. “É uma dupla proteção, tem a testagem antes para já afastar alguns casos positivos e precisa estar vacinado. Nossa expectativa é de que a taxa de contaminação após os 14 dias seja bem menor porque já houve um afastamento dos casos positivos antes”, explicou Soranz.

    Neste domingo (26), os torcedores do Botafogo vão poder acompanhar o jogo do clube no estádio do Engenhão, Zona Norte da capital. Para a partida, o clube vai comercializar 4.999 ingressos. Já na segunda-feira (27), o Vasco da Gama enfrentará o Goiás, em São Januário, com a presença de até 7.700 pessoas. Em ambos os eventos, o uso de proteção facial e o distanciamento serão obrigatórios.

    Além das partidas de futebol, a cidade do Rio de Janeiro também terá duas festas para até cinco mil pessoas – um festival de Rock, entre os dias 13 e 31 de outubro, e uma festa no Alto da Boa Vista, no mesmo mês. Uma festa de aniversário para 500 pessoas no Copacabana Palace também foi autorizada. Em nenhuma das três ocasiões será exigido o distanciamento de um metro entre as pessoas e o uso de máscara. Há também duas conferências programadas.

    *sob supervisão de Pauline Almeida

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