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    Ministério Público quer brigada permanente do Ibama para combater queimadas no Pantanal

    Órgão instaurou procedimento para monitorar a fiscalização e as medidas de prevenção aos incêndios em Corumbá e Ladário

    Teo Curyda CNN

    O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul solicitou ao Ibama a criação de uma brigada permanente para combater e prevenir incêndios no Pantanal. A procuradora Aline Morais, que atua em Corumbá, enviou um ofício ao instituto.

    O Ibama atua no combate aos incêndios florestais por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. A instituição existe há 35 anos.

    A procuradora instaurou um procedimento para monitorar a fiscalização e as medidas de prevenção aos incêndios em Corumbá e Ladário, no Pantanal sul-mato-grossense.

    O trabalho é realizado em cooperação com a Polícia Federal, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, do Ibama, e com o Corpo de Bombeiros Militar. A procuradora cobrou prioridade no combate ao incêndio em áreas ocupadas por comunidades tradicionais e ribeirinhas.

    O MPF investiga os responsáveis por iniciar os incêndios em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas e nas áreas de proteção permanente e com espécies ameaçadas de extinção.

    A investigação tem sido abastecida com relatórios repassados periodicamente pelo Ibama e pelo Corpo de Bombeiros Militar. Peritos e policiais federais de Brasília, especializados em investigações de incêndios e queimadas, também atuam nas apurações no Pantanal.

    A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, afirmou nesta segunda-feira (1º), que as queimadas teriam origem em 18 focos de incêndio, a maioria em propriedades privadas.

    Ela ainda associou a maior parte das queimadas na região de Corumbá como consequência do desmatamento. O município enfrenta a situação mais crítica do bioma.

    “Os culpados serão indiciados. Nós já sabemos de onde veio a propagação desse fogo. As pessoas foram identificadas, mas o processo de investigação está em curso”, disse a ministra.

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