Ministério Público investiga desvio de R$ 650 mil da APAE em Minas Gerais
O desvio de verba teria sido percebido pela própria instituição de Paracatu
Um suposto desvio financeiro superior a R$ 650 mil da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Paracatu (MG), está na mira do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Para apurar o suposto crime, o MPMG, por meio da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público e Promotoria de Justiça de Paracatu, deflagrou na manhã desta quinta-feira (10) a operação “Usurpadora”.
Quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos durante a operação. Os agentes apreenderam ainda, dois veículos e duas embarcações. Também houve o bloqueio de contas bancárias e bens dos investigados.
Segundo o MPMG, os cálculos preliminares dos desvios foram constatados pela própria APAE. A instituição afirmou que o rombo colocam em risco a continuidade das atividades.
Participaram dos cumprimentos dos mandados 17 policiais militares, dois promotores de Justiça e servidores do Ministério Público. A operação teve o apoio de agentes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar de Minas Gerais. As diligências e as investigações seguem em andamento.
Procurada, a associação disse que “tão logo teve ciência dos fatos, a própria direção da APAE apresentou notícia crime ao Ministério Público e ao GAECO, o que culminou com a prisão da ex-funcionária e busca e apreensão de bens e valores em seu nome”.