Ministério da Justiça lamenta assassinato de agente da Força Nacional no Rio
PM foi morto a tiros após intervir em uma briga de casal
O Ministério da Justiça e Segurança Pública lamentou, por meio de nota emitida na manhã desta quarta-feira (29), a morte do policial militar Edmar Felipe Alves do Santos. Ele foi assassinado na noite de ontem (28), na na Vila Vaqueire, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, ao tentar intervir em uma briga de casal.
A vítima atuava na PM de Alagoas desde 2020 e estava a serviço da Força Nacional no Rio.
O comunicado diz ainda que o crime já está sendo apurado. “As autoridades competentes já investigam o caso e a Força Nacional tem prestado todo o apoio relacionado a essa triste fatalidade”, completa o texto.
O Ministério prestou condolências à família e aos amigos do PM morto.
O caso
O agente da Força Nacional Edmar Felipe Alves do Santos, de 36 anos, foi baleado ao tentar intervir em uma briga de um casal, que acontecia nas proximidades do local onde ele estava hospedado, na zona oeste do Rio.
Uma câmera de segurança flagrou o momento da ação. No vídeo, é possível ver que o atirador dispara contra o policial duas vezes, corre e escorrega no chão antes de fugir do local.
Uma segunda pessoa também foi baleada e socorrida para uma unidade de saúde, de acordo com a Polícia Civil do estado.
A Polícia Militar informou, em nota, que o agente foi socorrido e levado para o Hospital da Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O autor dos disparos ainda não foi localizado.
Força Nacional no Rio
Os agentes da Força Nacional estão em operação no Rio desde o início de outubro, por determinação do Ministério da Justiça. Ao todo, 300 homens e mulheres estão operando em áreas federais, para impedir a entrada de armas e drogas no estado.
A operação do Ministério da Justiça foi autorizada após pedido de apoio do governador Cláudio Castro (PL), em meio à escalada da violência no estado.
Além da presença da Força Nacional, o Rio de Janeiro também conta uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), das Forças Armadas.
O decreto assinado pelo presidente Lula em novembro prevê que a GLO ficará em vigor até maio de 2024. Nesse período, as Forças Armadas vão atuar de forma coordenada com órgãos como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional.