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    Miliciano suspeito de participar da quadrilha de Zinho é preso no Rio

    Com o criminoso, foram apreendidos quatro fuzis, duas pistolas, diversas munições de calibres variados e roupas táticas

    Com o criminoso, foram apreendidos quatro fuzis, duas pistolas, diversas munições de calibres variados e roupas táticas
    Com o criminoso, foram apreendidos quatro fuzis, duas pistolas, diversas munições de calibres variados e roupas táticas Divulgação/Polícia Civil do RJ

    Rafaela Cascardoda CNN

    No Rio de Janeiro

    No Rio de Janeiro, policiais civis da 36ª DP (Santa Cruz) prenderam em flagrante nesta terça-feira (26) um integrante da milícia comandada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à Polícia Federal no domingo (24).

    Clayton da Silva Alves, de 26 anos, foi capturado no bairro de Paciência, na zona oeste do Rio, após uma denúncia anônima. Com o criminoso, foram apreendidos quatro fuzis, duas pistolas, diversas munições de calibres variados e roupas táticas. Todo o material estava escondido atrás do guarda-roupa e embaixo da cama.

    Segundo o delegado responsável pelas investigações, Edézio Ramos, no momento da abordagem, o homem tentou negar que tivesse o material criminoso em casa, mas acabou permitindo que os agentes entrassem no imóvel e mostrou onde escondia. Ele foi autuado em flagrante por associação criminosa e por posse de arma de fogo com numeração raspada.

    A Polícia Militar também informou que agentes do 27º Batalhão (Santa Cruz) realizam, na noite desta terça, operação em pontos estratégicos do bairro para evitar o cometimento de crimes por parte de integrante da milícia. Veículos blindados dão apoio aos policiais militares.

    Zinho segue preso

    Em audiência de custódia realizada nesta terça por videoconferência, o Tribunal de Justiça do Rio manteve a prisão de Zinho. O criminoso, que era o mais procurado do Rio, se entregou após negociações entre os advogados dele e autoridades.

    Durante a audiência, Zinho permaneceu algemado. Ele foi perguntado se sofreu algum tipo de violência durante a prisão, questionamento que é padrão em audiências de custódia. Ele respondeu que não e a prisão foi mantida.

    Zinho deve continuar preso em uma área reservada para milicianos no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, conhecido como Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. Ele está isolado em uma cela de 6 metros quadrados em uma ala específica para milicianos. Zinho está sem direito a banho de sol para não ter contato com outros presos e recebe as refeições na cela.