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    Metrô pede indenização de R$ 6,4 milhões por greve em SP

    Ação cita prejuízo causado por queda no número de passageiros no dia da paralisação

    Elis Francoda CNN , São Paulo

    O Metrô de São Paulo entrou com ação na Justiça pedindo reparação por danos materiais e morais devido à greve de metroviários na última terça-feira (28). A empresa estima que o prejuízo foi de R$ 6.418.871,72.

    A ação considera a frustração de receita que a empresa teve, uma vez que o serviço foi prestado parcialmente, com baixa quantidade de passageiros transportados.
    O Metrô argumenta que a paralisação descumpriu ordem judicial que determinava ao Sindicato dos Metroviários o funcionamento do serviço em 80% nos horários de pico e 60% nos demais horários.

    Esta não é a primeira ação movida pela companhia contra o sindicato dos metroviários. Em outubro, a Justiça aceitou outra ação proposta pela empresa, com indenização de R$ 7.129.589,31 pela greve do dia 3 daquele mês.

    Há ainda outra ação tramitando, de R$ 3.846.158,25, por uma greve em 2021.

    Em contato com a CNN, o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários, Narciso Fernandes, diz que “o metrô está tentando criminalizar a greve”. Ele ainda fala que “os trabalhadores têm direito de fazer greve e assim vão fazer”. Leia a íntegra:

    Nota – Sindicato dos Metroviários

    O Metrô está tentando criminalizar a greve, o que é um absurdo. Os trabalhadores têm direito de fazer greve, e assim vão fazer. Na verdade, quererem proibir o direito dos trabalhadores de fazer greve. Ainda mais em um tema tão sensível aos trabalhadores que é a privatização que afeta todos os trabalhadores desses setores. Mas aos trabalhadores em geral, a população, isso é um processo muito antidemocrático. Então o sindicato vai se posicionar contra, recorrerá inclusive na justiça, porque não podemos deixar que o governador ache que a gente retrocederá a um Estado ditatorial que não garante o mínimo de liberdade democrática. O mínimo de liberdade democrática que os trabalhadores precisam ter é o direito de poder reivindicar, como fazem os empresários que mandam nesse governo, inclusive mandam o que vão fazer, não cumprem as leis. Por exemplo, a CCR até hoje não devolveu os trens da CPTM. Todos os contratos que eles não cumprem e prestação de serviços, que já era para ter tomado de volta o metrô, o governo não faz. Inclusive, anistia as multas dele, mandando um projeto para anistiar as multas de quem não cumpre o que deveria cumprir. Então, é isso. Com os trabalhadores e com a população, ele tenta dar repressão e violência, inclusive a repressão do Estado proibindo o processo de luto e organização dos trabalhadores. E contra os empresários, nada. É só dar cada vez mais dinheiro para os empresários, mesmo ele tratando a população como vem tratando. Tanto no caso do Enel, como a CCR, com as linhas 8 e 9.

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