Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Metrô, ônibus, carro: saiba como voltar para casa durante a greve em São Paulo

    Classificada como "ilegal e abusiva" pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), paralisação não tem perspectiva de ser encerrada

    Leonardo Rodriguesda CNN , São Paulo

    Linhas de trem e metrô estão paradas na capital e na região metropolitana desde o início desta terça-feira (3) por causa de uma greve promovida pelos sindicatos dos Metroviários e dos Ferroviários.

    Sem previsão de reabertura de linhas, a população tem considerado formas de se deslocar no final da tarde e no período da noite.

    Metrô e trem

    As linhas 4-Amarela, 5-Lilás 8-Diamante operam normalmente. Concedidas ao setor privado, a contratação de colaboradores não segue o padrão das linhas públicas e, portanto, elas não são impactadas pelo movimento sindical.

    Pouco antes das 15h, a linha 9-Esmeralda, também de gestão privada, teve a operação paralisada entre as estações Morumbi e Osasco por uma falha no sistema de energia.

    As linhas 7-Rubi 11-Coral da CPTM operam parcialmente, entre as estações Luz e Caieiras e Luz e Guaianases, respectivamente.

    Para quem utiliza as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do metrô, 15-Prata do monotrilho e 10-Turquesa, 12-Safira 13-Jade da CPTM, a circulação segue paralisada e, conforme os presidentes das instituições, sem perspectiva de retomada.

    Ônibus

    As frotas de ônibus municipais e intermunicipais circulam normalmente em São Paulo.

    O governo estadual anunciou um esquema, por meio da SPTrans e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que amplia os itinerários em mais de 20 linhas municipais, com foco em locais de maior concentração de comércio e serviços.

    Veja também: Tarcísio diz que vai “continuar estudando privatizações”

    Veículo próprio

    Para quem se desloca com seu próprio automóvel, o rodízio foi suspenso na capital, permitindo a circulação geral de veículos das 17h às 20h.

    A situação não muda para as motocicletas, que não estão submetidas à restrição.

    Como efeito da maior circulação de carros, a cidade atingiu 598 quilômetros de lentidão no trânsito às 8h, horário considerado de alta circulação, devido ao fluxo de pessoas rumo ao trabalho e demais atividades diárias.

    Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de São Paulo, o nível não era registrado no horário desde 12 de setembro.

    Durante o próximo pico de circulação, das 17h às 20h, é possível acompanhar o nível de lentidão pelas regiões da capital em tempo real, por meio do site da CET.

    Aplicativos de mobilidade

    Outra alternativa para driblar a greve são os aplicativos de mobilidade, já que a circulação de carros e motos não tem restrições.

    Em razão da paralisação, no entanto, corridas ficaram mais caras em horários de maior demanda.

    Medidas contra greve

    Durante a tarde, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu endurecer as ações com o objetivo de interromper a paralisação, que classificou como “ilegal e abusiva”.

    Após petição apresentada pelo Metrô, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região aumentou a multa diária para os sindicatos que mantiverem o ato.

     

     

    Tópicos