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    Mercados refletem esperança sobre tensão na Ucrânia; juros nos EUA estão no radar

    Rússia e Ucrânia relataram raros progressos no fim de semana, apesar dos bombardeios russos em cidades de todo o país, segundo a agência Reuters

    Priscila Yazbekda CNN , Em São Paulo

    Investidores seguem de olho na nova rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia nesta segunda-feira (14).

    Começando pelo exterior, os futuros americanos sobem com expectativa sobre um possível avanço nas discussões entre Rússia e Ucrânia. A Ucrânia disse que as negociações “duras” sobre um cessar-fogo começaram, apesar do bombardeio de um prédio residencial em Kiev nesta manhã.

    Segundo a agência de notícias Reuters, Rússia e Ucrânia relataram raros progressos no fim de semana, apesar dos bombardeios russos em cidades de todo o país.

    Na Europa, as bolsas sobem também na esperança de algum progresso, mas os investidores seguem cautelosos já que as últimas discussões não trouxeram mudanças.

    Investidores também ficam de olho em decisões de juros. Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Rússia e também o Brasil definem taxas nesta semana.

    Com índices de inflação no maior nível em décadas e agora com a guerra, a expectativa é que os bancos centrais subam mais os juros, esfriando ainda mais as economias. Com isso, economistas já temem retorno ao cenário de estagflação dos anos 70.

    Além da guerra, outro destaque importante hoje é a Ásia. As bolsas fecharam em forte queda com temores sobre avanço da Covid-19 e anúncio de novos lockdowns na China.

    Brasil

    No Brasil, além da guerra, atenções se voltam esta semana à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

    O mercado espera alta de 1 ponto percentual da Selic – a taxa básica de juros -, para 11,75% ao ano.

    Com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acelerando para 1,01% em fevereiro e o petróleo disparando com a guerra, alguns bancos já acham que pode vir um aumento de até 1,5 ponto.

    O boletim focus, divulgado pela manhã, reforça essa leitura. A previsão para inflação deste ano subiu forte, para 6,45%. Para o ano que vem, subiu para 3,70.

    Com inflação maior, mercado também acha que Selic vai subir mais, para 12,75% este ano e 8,75% ano que vem.

    As discussões sobre combustíveis também seguem no radar. Apesar do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter sancionado o projeto que fixa o ICMS, caminhoneiros ameaçam paralisações. Além disso, com a pressão de Bolsonaro sobre a Petrobras, o governo já espera que o general Joaquim Silva e Luna peça para deixar o cargo.

    Por fim, vale destacar que hoje a bolsa volta a operar no horário normal, com o pregão voltando a terminar às 17h em vez das 18h. A abertura segue sendo às 10h.

    Índices

    O Ibovespa futuro tem alta de 0,47% com 113.032 pontos. O dólar cai 0,11% sendo cotado a R$ 5,04 e o S&P futuro sobe 0,22%.

    Agenda do Dia

    Além do Boletim Focus, às 15h tem balança comercial. A ministra da Agricultura Tereza Cristina viaja ao Canadá para negociar o aumento no fornecimento de potássio. Ainda na agenda, balanços de empresas seguem, com destaque para Magalu e Gol, que registrou prejuízo de quase R$ 3 bilhões no quarto trimestre de 2021.

    No exterior, destaque para os dados da economia chinesa à noite.

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