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    CNN Money

    Mercados abrem semana em baixa, com dados dos EUA e tensões na guerra na Ucrânia

    Thais Herédia e Priscila Yazbek apresentam podcast CNN Money, nas manhãs de segunda a sexta, com balanço dos assuntos que influenciam mercados, finanças e economia

    CNN

    A semana começa com os mercados em campo negativo, à medida que repercutem as movimentações dos últimos três dias ao redor do mundo.

    Desde sexta-feira (7), os dados de emprego dos Estados Unidos têm causado uma ruga de preocupação nos investidores. Com a taxa de desemprego apresentando uma queda inesperada, de 3,7% a 3,5%, e a abertura de vagas ultrapassando o contingente esperado de 250 mil, a 260 mil, a leitura é que o mercado de trabalho norte-americano se mantém aquecido — em mais um episódio da máxima “dado bom é ruim para os mercados”.

    Isso porque, com a demanda por produtos se mantendo elevada, os preços devem seguir o mesmo caminho, varrendo as esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pudesse moderar a alta de juros para conter a inflação. Agora, a expectativa é que a postura hawkish (“mais agressiva”, em economês) se sustente por mais tempo, reforçando os temores de que o esfriamento da economia pode levar a uma recessão global.

    A escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia no fim de semana também implica em um cenário mais arriscado. No sábado, a única ponte que liga a Rússia à Crimeia foi bombardeada e, em resposta, Moscou enviou mísseis à Kiev nesta segunda, na maior demonstração de força e intensidade desde o começo da guerra.

    Já na Ásia, Xangai e Hong Kong fecharam em forte baixa, puxadas pelas quedas nas ações de gigantes de tecnologia e fabricantes de chips. O movimento decorre do anúncio do governo Biden na sexta-feira, que comunicou mais medidas de controle de exportações dos EUA para a China. Essa pode ser a maior mudança na política de envio de tecnologia entre os dois países desde 1990.

    O país asiático também registra o maior avanço de casos de Covid-19 desde agosto deste ano, a dias do Congresso do Partido Comunista, que ocorre a cada cinco anos.

    No Brasil as eleições presidenciais seguem dominando o debate público à medida que as tensões entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) se acirram, deixando os setores privado, industrial e produtivo em alerta.

    Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.

    *Publicado por Tamara Nassif