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    Mercado monitora conversa entre Biden e Xi Jinping; desemprego é destaque no Brasil

    Ibovespa caía 0,45%, cotado a 112.568 pontos, por volta das 10h20 desta sexta-feira (18). No mesmo horário, o dólar subia 0,74%, a R$ 5,071

    Lucas Schroederda CNN Em São Paulo

    Os mercados operam na manhã desta sexta-feira (18) de olho na guerra da Ucrânia e conversa entre o presidente americano, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping.

    Começando pelo exterior, os futuros americanos abriram em queda, com a falta de avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia e com o presidente russo, Vladimir Putin, mostrando poucos sinais de que estaria disposto a ceder.

    Nesta sexta, as atenções se voltam à conversa entre Biden e Xi Jinping, às 10h. O secretário de estado americano, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos estão preocupados que a China esteja “considerando ajudar a Rússia com equipamentos militares.

    Segundo a agência de notícia Reutres, Putin estaria contando com a China para ajudar a Rússia em relações às sanções à economia russa.

    Segundo Blinken, Biden vai deixar na ligação ao presidente chinês, Xi Jinping, que a China “será responsável por quaisquer ações que tomar para apoiar a agressão da Rússia.

    Além de sinais sobre a guerra, o mercado observa de perto aumento de tensão entre China e Estados Unidos.

    As bolsas também caem nos EUA porque a recuperação dos últimos dias vinha sendo impulsionada pelos estímulos chineses. Agora, como a notícia já foi “precificada”, como dizem no mercado, já foi incorporada nos preços, e os ativos voltam a cair.

    De qualquer forma, na Ásia, as bolsas fecharam no positivo, com exceção de Hong Kong que corrigiu a forte alta de 7% de ontem.

    Na Europa, os índices caem, refletindo aumento da aversão ao risco.

    Brasil

    No Brasil, com os estímulos chineses e temores de que sanções mais rígidas afetem ainda mais fornecimento de matérias-primas, as commodities subiram forte e impulsionaram a bolsa brasileira.

    O petróleo subiu quase 9% ontem e hoje estende a alta. Vale lembrar que a nossa bolsa é vista como um grande mercado de commodities e vem ganhando fôlego com a alta nas matérias-primas que já vinham subindo e ganharam com a guerra.

    Os sinais de que o ciclo de alta da taxa Selic está chegando ao fim também ajudaram a impulsionar a bolsa.

    Na política, o governo anunciou o pacote de medidas que inclui antecipação do 13º salário do INSS e saques de até R$ 1.000 do FGTS. O pacote deve injetar R$ 165 bilhões na economia este ano.

    A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, conseguiu negociar a importação de 400 mil toneladas de fertilizantes do Canadá, cerca de 10% acima do que já é importado.

    Em resposta à pressão do governo, a Petrobras soltou uma nota dizendo que tem observado nos últimos dias redução dos níveis de petróleo, mas não pode antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preço.

    Índices

    Ibovespa caía 0,45%, cotado a 112.568 pontos, por volta das 10h20 desta sexta-feira (18). No mesmo horário, o dólar subia 0,74%, a R$ 5,071, acompanhando o movimento do exterior e favorecido pelos receios maiores dos investidores.

    Agenda do Dia

    O IBGE divulgou nesta manhã os dados de emprego de janeiro. A taxa de desemprego ficou em 11,2% em janeiro, levemente abaixo das expectativas do mercado, que previa que a taxa ficasse em 11,4%. De acordo com o IBGE, o setor de comércio influenciou positivamente o resultado.

    No exterior, destaque para o banco central russo que anunciou que decidiu manter a taxa de juros como era esperado, uma vez que já havia aumentado a taxa de 9,5% para 20% em fevereiro.

    Nos EUA, destaque para os dados de vendas de casas usadas e para discurso de membros do Fed – o banco central americano.

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