Menina asmática de 4 anos é esquecida por três horas e meia dentro da van escolar em SP
Pais da garota registraram boletim de ocorrência contra a condutora, que teve a licença suspensa pela prefeitura de São Bernardo do Campo; criança passa bem
Uma menina asmática de quatro anos de idade foi esquecida dentro de uma van escolar por três horas e meia na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
O caso ocorreu na última sexta-feira (28) e, segundo parentes, ela passa bem e retornou a frequentar a escola nesta terça-feira (1º).
A menina deveria ter sido deixada na Escola Municipal de Educação Básica Cecília Meireles por Priscila Zuim, responsável pelo serviço de transporte “Van da Tia Pri”, mas passou a tarde toda dentro do veículo, o que só foi percebido ao final do turno, quando o pai encontrou a criança.
Zuim teria telefonado para a mãe da garota por volta das 16h30, perguntando onde ela estava e informando que iria até ela para entregar a menina a seus cuidados. A mãe estranhou a situação porque o combinado naquele dia era que o pai da criança fosse buscá-la na escola.
“Achei estranho que ela estivesse com a minha filha. Liguei para o meu esposo para avisar que não precisava mais passar na escola, mas ele disse que já estava lá”, comentou.
O pai perguntou a uma funcionária da escolha pela filha e foi informado de que ela não havia sido vista no local naquele dia. “Então, ele foi até a van e entregaram nossa filha para ele”, continuou a mãe.
O homem recebeu a menina muito suada e reclamando que estava com fome. Ao questionar se ela não havia se alimentado, a menina revelou que não havia saído do veículo em nenhum momento.
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Os pais da criança registraram um boletim de ocorrência contra a condutora do veículo.
A prefeitura de São Bernardo do Campo informou que, apesar dela ser credenciada junto à Secretaria de Transportes e Vias Públicas para prestação do serviço de transporte e trabalhar na região há dez anos, Zuim teve o contrato de prestação de serviço suspenso após o caso.
A CNN contatou Priscila Zuim, que informou que não irá se manifestar sobre a situação.
*Publicado por Pedro Jordão, da CNN