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    Rio prorroga medidas restritivas até o dia 14 de junho, mas libera roda de samba

    Estado já registra 50 mil mortes e capital tem mais da metade dos óbitos

    Thayana Araujo, da CNN, no Rio de Janeiro

    O prefeito Eduardo Paes prorrogou até o dia 14 de junho parte das medidas restritivas contra o coronavírus e que vigorariam na cidade até o dia 31 de maio. As regras foram publicadas no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (28).

    Entre as novidades está a liberação das rodas de samba. Não há mais limitação de horário para música ao vivo, antes só podia até as 23 horas. O distanciamento de mesas e cadeiras nos bares, que antes era de 2 metros, agora foi encurtado para 1,5 metro.

    O novo decreto também não menciona mais a proibição da chegada de ônibus fretados na cidade.

    Continua liberada a permanência de pessoas nas areias das praias assim como o funcionamento de bares, lanchonetes, restaurantes, quiosques da orla. O consumo nestes locais precisa ter distanciamento mínimo de 1,5 m entre cada mesa e cadeiras, limitado a oito ocupantes.

    As boates, danceterias e salões de dança seguem suspensos na cidade. Já as atividades de museu, biblioteca, cinema, teatro, casa de festa e parque de diversões continuam permitidos desde que não promovam aglomerações e filas de espera; a capacidade de lotação máxima de: 40% em locais fechados e 60% em locais abertos.

    O descumprimento das medidas pode render multa de R$ 562,42. A CNN divulgou esta semana que 9.927 pessoas foram multadas na cidade do Rio de Janeiro pela falta do uso de máscaras de proteção facial entre os dias 5 de junho de 2020 e 11 de maio de 2021 e outras 663 foram notificadas por aglomeração em via pública ou em estabelecimento, incluindo fila.

    De acordo com a Secretaria de Ordem Pública do RJ, de 1º de janeiro até o último balanço, divulgado esta semana, 132 festas e eventos na capital foram interrompidos, em cumprimento aos decretos que proíbem a realização de festas e rodas de samba em áreas públicas e particulares bem como o funcionamento de boates, danceterias, salões de dança e casas de espetáculo.

    O estado do Rio de Janeiro registrou nesta quinta (27) o número de 50 mil mortos, mais da metade dos óbitos (26.185) foi na capital. A cidade estava com a ocupação das UTIs em 95%.

    Quiosque
    Quiosque em praia do Rio de Janeiro
    Foto: Jairo Nascimento/CNN (22.nov.2020)

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