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    Médico que sobreviveu a ataque a tiros no RJ segue “lúcido, orientado e estável”, diz hospital

    Três médicos foram assassinados e um ficou ferido após ataque a tiros em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na madrugada de quinta-feira (5)

    Fernanda PinottiIsabelle Salemeda CNN

    O médico que sobreviveu ao ataque a tiros no Rio de Janeiro – que deixou três mortos, incluindo o irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) – segue estável, segundo o hospital no qual ele está internado.

    “O paciente permanece lúcido, orientado e seu quadro clínico segue estável”, diz o boletim médico divulgado nesta sexta-feira (6).

    As quatro vítimas do ataque que ocorreu na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, eram médicos ortopedistas.

    Eles estavam na cidade para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade que os médicos faziam parte. A informação foi confirmada à CNN pela própria associação.

    Diego Ralf de Souza Bomfim (irmão de Sâmia), Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida morreram no local.

    O crime

    A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender a uma ocorrência de homicídio na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro. Chegando lá, encontraram as quatro vítimas baleadas.

    Ao menos 33 tiros foram disparados pelos criminosos no ataque

    A PCRJ investiga o caminho percorrido pelo carro dos criminosos e avalia se aconteceu alguma coisa no deslocamento do grupo de São Paulo para o Rio.

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu que a Polícia Federal acompanhe a investigação. Em publicação feita no X, anteriormente conhecido como Twitter, ele atribuiu a entrada da PF no caso à “hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais”.

    Mesmo assim, fontes do Ministério da Justiça descartam a possibilidade de que as investigações sejam federalizadas.

    Há mais de uma linha de investigação até o momento. Embora a possibilidade de motivação política – por conta da relação de parentesco de uma das vítimas com a deputada Sâmia Bomfim – não tenha sido descartada, os policiais civis também avaliam a possibilidade de que os médicos tenham sido atingidos por engano.

    Há a possibilidade de que um dos mortos, Perseu Ribeiro Almeida, pode ter sido confundido com o filho de um dos chefes da milícia na zona oeste do Rio, pois os dois teriam a aparência física muito próxima.

    Veja também: Número de chacinas na zona oeste do Rio de Janeiro sobe 200%