Médico é denunciado por importunação sexual contra enfermeira em posto de saúde no PR
Claudio de Oliveira, de 55 anos, é filmado tentando beijar colega de trabalho à força em UBS de Adrianópolis, Curitiba, na quinta-feira (11)
O Ministério Público do Paraná denunciou na segunda-feira (15) o médico Claudio de Oliveira, de 55 anos, por importunação sexual após ele ser filmado tentando beijar enfermeira à força em unidade de saúde de Adrianópolis, região metropolitana de Curitiba.
O médico aparece agarrando a colega, de 23 anos, em vídeo gravado por uma câmera de segurança da unidade de pronto atendimento na quinta-feira (11).
A Promotoria de Justiça requereu que o fato seja comunicado aos Conselhos Regionais de Medicina do Paraná e de Santa Catarina, para apuração de possível infração ética.
Foi solicitado, também, o afastamento das atividades funcionais e a proibição de contato com a vítima.
Se condenado, o investigado pode pegar até cinco anos de prisão.
Em comunicado, a prefeitura de Adrianópolis se manifestou sobre o ocorrido dizendo que a “secretaria de Saúde do Município de Adrianópolis ao momento em que soube do cometimento do crime, declara que acionou a Polícia Militar, destacamento de Adrianópolis”.
“Não obstante, destaca que o prestador de serviço C.O de 55 anos, não pertence ao quadro de colaboradores desta Prefeitura. Tendo sido contratado através da empresa VCI Serviços Médicos, após o ocorrido solicitou o desligamento do médico”, acrescentou.
A prefeitura ainda disse que “condena toda e qualquer conduta criminosa, repudiam o crime de importunação sexual” e “qualquer forma de violência, física ou mental, e principalmente aquelas cometidas contra mulheres e profissionais no ambiente de trabalho”.
O comunicado conclui dizendo que a administração municipal “e coloca ao lado da profissional de saúde ofendida e que prestará apoio incondicional” e “esclarece que notificou a empresa contratada, VCI Serviços Médicos, do ocorrido e que requer que sejam tomadas as medidas cabíveis, tal como oficiar o Conselho Regional e Federal de Medicina, sem excluir outras”.
A CNN tenta contato com o médico para comentar sobre a denúncia.
(Publicado por Gustavo Zanfer, com informações de Vital Neto)