Marinha monta hospital de campanha para socorro às vítimas em Petrópolis
Pelos menos 110 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro


A Marinha iniciou nesta quinta-feira (17) a montagem de um hospital de campanha para atender às vítimas dos temporais em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
A estrutura contará com 12 leitos de enfermaria, dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva e dois leitos pós-operatórios, além de um centro cirúrgico e três ambulatórios.
Pelo menos 110 pessoas morreram na cidade em consequência das chuvas na região. Segundo a Defesa Civil, 323 deslizamentos foram registrados.
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Veículos arrastados pela enchente que atingiu o município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Destruição causada pela chuva na localidade de Alto da Serra, no município de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Destruição causada pela chuva no município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Lucas Lamela
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Destruição causada pela chuva na localidade de Alto da Serra, no município de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Destruição causada pela chuva na localidade de Alto da Serra, no município de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Funcionários trabalham para retirar lama de suas lojas na Rua Washington Luiz, no caminho do centro histórico da cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Destruição causada pela chuva no município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Veículo arrastado pela enchente é visto no Rio Quintadinha, na Rua Washington Luiz, no caminho do centro histórico de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Veículo arrastado pela enchente que atingiu o município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Destruição causada pela chuva no Centro Histórico de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 16. • Foto: Estadão Conteúdo
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Cidade de Petrópolis (RJ) foi atingida por fortes chuvas na noite desta terça-feira (15) • ESTADÃO CONTEÚDO
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Diversas ruas da cidade foram alagadas e veículos foram arratados pela água • Gabrielle Ravasco
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Muitos locais da cidade estão cobertos de água das chuvas e lama • Gabrielle Ravasco
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A força das chuvas foi o suficiente para arrastar veículos no centro de Petrópolis • Gabrielle Ravasco
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Veículos amontoados após inundações na cidade • Gabrielle Ravasco
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Dois ônibus são arrastados em Petrópolis após as fortes chuvas • Cleber Rodrigues/CNN
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Carro submerso em rio depois de fortes chuvas em Petrópolis, RJ • Ricardo Moraes/Reuters (16.fev.2022)
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Árvores caídas e carros destruídos pelas chuvas em Petrópolis (RJ) • Carlos Elias Junior/FotoArena/Estadão Conteúdo
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Ministério da Saúde calcula destruição de locais de atendimento à população em Petrópolis • Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Casa e carro são destruídos pelas fortes chuvas em Petrópolis (RJ) • Carlos Elias Júnior/FotoArena/Estadão Conteúdo (17.fev.2022)
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Trabalhos das equipes de resgate em Petrópolis (RJ) • Cleber Rodrigues/CNN (17.fev.2022)
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A previsão do tempo indica que mais tempestades podem atingir a Região Serrana do Rio entre hoje e amanhã (18). Por conta da situação de calamidade, as aulas na rede pública da cidade estão suspensas.
Esta não é a primeira tragédia climática que atinge a serra fluminense. Em 2011, 918 pessoas morreram vítimas de chuvas na localidade. Na época, o munícipio com maior número de mortos foi Nova Friburgo, mas Petrópolis também foi atingido.
Segundo Gerardo Portela, especialista em gerenciamento de riscos, em entrevista à CNN, o desastre é consequência de anos de ocupações irregulares e crescimento desordenado.
Há cinco anos, em 2017, havia, pelo menos, 15.240 residências no primeiro distrito de Petrópolis em áreas de risco para deslizamentos de terra. A informação está no Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), elaborado naquele ano.