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    Maria Saad: alta taxa de abstenção no Enem não é só culpa da Educação

    A comentarista Maria Fernanda Saad, quadro Liberdade de Opinião, avaliou o recorde de abstenção no segundo dia do exame realizado no domingo (24)

    Da CNN, em São Paulo

    A prova do Enem aplicada no domingo (24) teve recorde de abstenção: 3.052.633 alunos, o que representa uma fatia de 55,3% do total de inscritos. Sobre este número significativo de ausentes, o ministro da Educação, Milton Ribeiro disse que “para quem está vivendo um momento como esse é compreensível, apesar de não ser justificável“.

    No quadro Liberdade de Opinião do Visão CNN desta segunda-feira (25), a comentarista Maria Fernanda Saad avaliou o recorde de abstenção. 

    “Realmente salta aos olhos esse índice de abstenção. Está certo que a abstenção no Enem historicamente sempre foi elevada. No segundo dia do Enem de 2018 a abstenção foi de 29,2%. Em 2019, a abstenção foi de quase 28%”. Ou seja, praticamente 30% dos alunos não comparecem aos locais de prova. E aí eu me pergunto, será que o fato de quase ter dobrado a taxa de abstenção deve ser creditado a falhas do Ministério da Educação?”, questionou.

    “Podemos traçar um paralelo com as eleições. No segundo turno das eleições de 2020, 30% dos eleitores não votaram. Isso também representa quase o dobro da taxa de abstenção das eleições do ano de 2000. Com esses dados será que podemos concluir que a taxa recorde de não comparecimento dos eleitores é um fracasso do Tribunal Superior Eleitoral ou do presidente ministro [Luís Roberto] Barroso? Não acho muito justa essa conclusão, não só essa, mas a de colocar essa culpa inteira ao Ministério da Educação.”

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Caio Coppolla e Rita Lisauskas. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

     A comentarista Maria Fernanda Saad no quadro Liberdade de Opinião

    A comentarista Maria Fernanda Saad no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN (25.jan.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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