Mais um suspeito de ajudar fugitivos de Mossoró é preso
Mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, de 38 anos, foi preso após passar 8 dias auxiliando os fugitivos; "Imaginamos que eles (foragidos) ainda estejam nas proximidades", disse Lewandowski
-
1 de 7Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio
Crédito: Reprodução -
2 de 7Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio
Crédito: Reprodução -
3 de 7Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio
Crédito: Reprodução -
4 de 7Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio
Crédito: Reprodução -
5 de 7Dois presos fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Imagens do presídio
Crédito: Reprodução -
6 de 7Dois integrantes do Comando Vermelho fugiram de uma prisão de segurança máxima no Rio Grande do Norte
Crédito: Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais -
7 de 7Penitenciária Federal de Mossoró (RN), visão noturna
Crédito: Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
O mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, de 38 anos, foi preso nesta segunda-feira (26) acusado de ajudar os fugitivos do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró (RN). Ele teria recebido R$ 5 mil dos presidiários em fuga para mantê-los econdidos por oito dias.
Na tarde dessa segunda-feira (26), durante participação em evento na embaixada da Alemanha em Brasília, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a nova prisão, mas sem dar detalhes. Ele ainda reforçou que a suspeita dos investigadores é de que a dupla de fugitivos esteja ainda nas proximidades do presídio de segurança máxima de onde escaparam no último dia 14.
“As informação que nós temos é que esses dois fugitivos ainda estão na região. Já tivemos quatro prisões, e, hoje, tivemos mais uma prisão, mediante mandado judicial, de um colaborador com esses fugitivos”, disse o ministro durante coletiva de imprensa.
Segundo fontes do MJSP, foi o próprio mecânico quem procurou a polícia para informar que havia ajudado os fugitivos. Entretanto, ele afirmou que foi feito refém e fez isso sob ameaça. Os policiais desconfiaram da versão de Ronaildo, que apresentou contradições em seu depoimento.
Diante das falhas na história, a polícia aprofundou a investigação e pediu um mandado de prisão contra o mecânico, que foi concedido.
Essa é a quinta a prisão envolvendo o fato. A investigação ainda monitora outros moradores da região que possam ter dado suporte aos fugitivos.
Durante a entrevista, Lewandowski voltou a falar que fuga em questão se trata de um caso isolado.
“O episódio de Mossoró foi um episódio isolado. São dois fugitivos que pertencem ao crime organizado, são de uma hierarquia menor, conseguiram evadir da prisão por meio de circunstâncias fortuitas”, complementou Lewandowski.
O ministro ressaltou que as forças policiais seguem atuando com afinco na região em busca dos presos.
Relembre o caso
Dois presos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na quarta-feira (14). Foi a primeira vez na história que houve uma fuga registrada em presídio de segurança máxima.
A primeira penitenciária do sistema federal foi inaugurada em junho de 2006. No Brasil, há cinco unidades.
O setor de inteligência identificou a fuga e um alerta foi emitido a todos os policiais penais. A CNN apurou que os fugitivos são ligados ao Comando Vermelho.
Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, vulgo Querubim, Chapa, Cabeça de Martelo ou Martelo; e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho.
