Mãe encontra aranha-armadeira em caixa de brinquedos do filho em MG
Segundo a mulher, o filho dela, de 3 anos, chegou a ser picado pelo inseto, que é venenoso
Uma aranha-armadeira foi encontrada dentro da caixa de brinquedos de uma criança de três anos, moradora de Nova Lima, em Minas Gerais. A mãe do menino registrou a surpresa que teve ao ver a aranha dentro de casa e publicou o relato nas redes sociais para servir de alerta aos pais.
O vídeo, feito por Ellen Martins, que é criadora de conteúdo digital, foi publicado em 27 de janeiro, mas somente agora as imagens viralizaram na internet.
“Alerta, principalmente para quem tem criança em casa”, escreveu a mãe na legenda da publicação.
No relato, Ellen informou que o filho, de apenas de três anos, chegou a ser picado pelo aracnídeo. Ainda de acordo com a mãe, o menino teve uma reação alérgica imediata e sentiu fortes dores no dedo, exatamente no local onde foi picado.
Ellen precisou levar a criança ao hospital. Após medicado, o garoto acordou no dia seguinte já se sentindo melhor.
Um dia depois do encontro inesperado com a aranha na própria residência, Ellen afirmou que após dar uma conferida pela casa, encontrou novamente outra aranha, também em um dos locais do imóvel onde o filho costuma brincar.
Em novembro do ano passado, um caso parecido aconteceu em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Uma aranha-armadeira, da mesma espécie encontrada por Ellen nos brinquedos do filho, foi localizada dentro de um supermercado do município paulista.
A publicação de Ellen já conta com mais de 63 mil curtidas e serve de alerta ao pais.
As aranhas-armadeiras
As aranhas-armadeiras (gênero Phoneutria) são consideradas perigosas devido ao veneno que possuem e podem até mesmo levar a pessoa picada à morte.
Segundo um Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em 2022, aranhas ocupam o terceiro lugar no número de acidentes envolvendo animais peçonhentos no país.
Ainda de acordo com a pasta, aranhas como as armadeiras podem viver dentro ou perto de residências, podendo ser bastante agressivas. Geralmente, abrigam-se sob troncos e palmeiras, mas também podem se alojar em sapatos, atrás de móveis e cortinas pela casa.
Desde 2016, o Ministério traz recomendações no Guia de Vigilância em Saúde que buscam identificar possíveis falhas que podem facilitar as ocorrências de acidentes envolvendo animais peçonhentos, como as aranhas.
*Sob supervisão de Bruno Laforé