Lisauskas: Sputnik V corre risco de ser ‘a vacina do Bolsonaro’ em nova disputa
No quadro Liberdade de Opinião, Rita Lisauskas comentou a reunião entre os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
No quadro Liberdade de Opinião desta quarta-feira (3), Rita Lisauskas comentou a reunião entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em que foi assinada uma declaração conjunta que promete estudar formas de retomar o pagamento do auxílio emergencial sem estourar o teto de gastos do governo, além de novas ações no combate da pandemia do novo coronavírus.
“O que há de mais interessante nessa declaração conjunta, na minha avaliação, é a promessa de estudar formas de retomar o auxílio emergencial e também algo que a gente, pelo menos eu, implorava para que fosse prioridade: tornar mais ágil a aquisição de vacinas pelo país”, disse Rita.
“Coincidência ou não, horas depois, a gente viu a Anvisa mudar o protocolo e derrubar a necessidade de que haja testes em fase 3 para aprovar vacinas de uso emergencial no Brasil – o que abre caminho para a vacina russa Sputnik V.”
“O que isso coloca em jogo: uma possibilidade real de o governo federal, juntamente com o Congresso Nacional, entrar de cabeça na pandemia e na vacina russa, que poderia até ser vista como ‘a vacina de Bolsonaro’, já ouvimos essa expressão, e que acabaria brigando com a ‘vacina do Doria’. A gente sabe que a guerra da vacina também é política”, completou a jornalista.
O Liberdade de Opinião tem a participação de Rita Lisauskas e Caio Coppolla. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.
(Publicado por Sinara Peixoto)