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    Metrô de SP: Protesto de funcionários paralisa linhas na manhã desta quinta (12)

    Operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata foi retomada após negociação entre o Metrô e o Sindicato dos Metroviários

    Fernanda PinottiVinícius Bernardesda CNN , em São Paulo

    A operação nas linhas de Metrô 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata foi paralisada na manhã quinta-feira (12) devido a um protesto dos funcionários. A situação já foi normalizada após negociação entre a empresa e o Sindicato dos Metroviários.

    Em nota, o Metrô disse ter sido “surpreendido” por uma ação do Sindicato dos Metroviários, “sem qualquer aviso prévio”. De acordo com o Sindicato, a empresa teria dado uma advertência indevida aos trabalhadores que operam os trens.

    No X, antigo twitter, a presidente do Sindicato, Camila Lisboa, publicou: “Metrô concorda em negociar punições antissindicais na segunda-feira e operadores de trem encerram protesto. Não às punições!”.

    À CNN, a assessoria do Metrô confirmou que a paralisação foi encerrada e que as operações estão em processo de normalização.

    As linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata foram completamente paralisadas no início da tarde, enquanto a Linha 2-Verde operava com velocidade reduzida, maior tempo de parada nas estações e plataformas cheias. Ônibus gratuitos do sistema PAESE foram acionados para atender aos usuários.

    Nota do Metrô

    Em nota, o Metrô diz: “A ação […] é um protesto a uma advertência por escrito dada pelo Metrô a 5 operadores de trem em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições. Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários.”

    A nota da empresa ainda acrescenta: “Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa.”

    “A advertência também pode ser questionada pelos empregados, se assim desejarem, na via administrativa ou judicial, o que não prejudicaria os passageiros. Esse protesto liderado pelo Sindicato da categoria mais uma vez é utilizado para ameaçar a empresa e deixa a população que depende do transporte refém de seus próprios interesses”, acrescenta.

    E diz que a empresa “estuda medidas legais que podem ser tomadas por conta de uma paralisação que prejudica a população sem aviso prévio”.

    Nota do Sindicato dos Metroviários

    O Sindicato alega que o Metrô está cobrando que os trabalhadores “façam uma função que não é deles”.

    “É uma clara retaliação à greve realizada no dia 3. A greve sequer foi julgada ainda. E os dirigentes do Metrô querem passar por cima de tudo. Os trabalhadores estão se recusando a assumir os trens enquanto não parar essas advertências”, diz o comunicado do Sindicato.

    Segundo a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, a direção do Sindicato está tentando resolver o problema para que a paralisação seja suspensa, mas a direção do Metrô não atende os representantes do Sindicato.

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