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    Leptospirose no RS: total de óbitos sobe para sete após duas novas confirmações

    Os registros são relativos a dois homens, um com 56 anos e outro com 59, que residiam em Porto Alegre e Canoas, respectivamente

    Parte externa do Mercado Público de Porto Alegre (RS) após enchentes
    Parte externa do Mercado Público de Porto Alegre (RS) após enchentes Gustavo Garbino/Prefeitura de Porto Alegre

    Salma Freuada CNN

    Mais duas pessoas morreram por leptospirose no Rio Grande do Sul. A confirmação dos óbitos, que têm relação com às enchentes no estado, foi feita pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) na quarta-feira (29).

    Os registros referem-se a dois homens, de 56 e 59 anos, residentes em Porto Alegre e Canoas. O óbito do morador de Canoas foi no dia 21 de maio, enquanto a morte do morador da capital ocorreu no dia 23.

    Até agora, foram registradas sete mortes pela doença.

    Outros casos

    O primeiro óbito confirmado após as enchentes que começaram no fim de abril foi de um homem de 67 anos, residente no município de Travesseiro, no Vale do Taquari. A morte foi confirmada no dia 20 de abril.

    segundo óbito foi registrado no dia seguinte. A vítima foi um homem de 33 anos, morador de Venâncio Aires, a cerca de 185 quilômetros de Porto Alegre. Segundo familiares, ele teve contato com as águas das enchentes, mesmo usando itens de proteção, como botas.

    Já o terceiro e quarto óbitos foram confirmados pelo governo do estado na semana passada, no dia 23 de maio. As vítimas foram dois homens, de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente.

    Nesta semana, outro óbito pela doença já havia sido confirmado, elevando o total para cinco. Com a confirmação da sexta e sétima mortes nesta quarta-feira, há agora 10 óbitos em investigação.

    No total, são 2.327 casos notificados e 141 confirmados.

    Leptospirose

    A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode vir a estar presente na água ou lama em locais com enchente. Neste mês, já foram confirmados 54 casos da doença.

    Mesmo que seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção. O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de mucosas.