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    Justiça proíbe deputado Da Cunha de se aproximar de ex-companheira

    Parlamentar não poderá ficar a menos de 300 metros da nutricionista Betina Grusiecki

    Bianca Camargoda CNN , São Paulo

    O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu uma medida protetiva a favor nutricionista Betina Grusiecki contra o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP).

    Grusiecki diz que era agredida por Da Cunha no apartamento em que moravam em Santos, no litoral de São Paulo.

    O deputado não poderá ficar a menos de 300 metros da nutricionista. Ele também não poderá ter contato com ela e testemunhas por qualquer meio de comunicação, e deverá se manter afastado do apartamento onde morava — o parlamentar deverá providenciar uma terceira pessoa para retire seus objetos pessoais do local.

    As medidas são válidas pelo prazo de 90 dias e, se necessário, Grusiecki poderá pedir a prorrogação de prazo das medidas. Em caso de descumprimento, o deputado poderá ser preso.

    Boletim de ocorrência

    Em boletim de ocorrência, realizado no último dia 15, a nutricionista acusa o parlamentar de lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. Ela foi procurada pela reportagem, mas não retornou aos contatos.

    Da Cunha nega as acusações e disse, em nota, que a discussão aconteceu “em meio à comemoração de seu aniversário”. “Mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”.

    De acordo com o boletim de ocorrência, após consumir bebidas alcoólicas, Da Cunha começou uma discussão com a mulher. Durante a briga, ele a teria xingado de “p*** e lixo”, afirmando que ela “não serve para nada”.

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