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    Justiça mantém prisão temporária de suspeita de matar empresário com brigadeirão

    Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, se entregou à polícia nesta terça-feira (4)

    A psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de ter matado o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond envenenado com um brigadeirão
    A psicóloga Julia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de ter matado o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond envenenado com um brigadeirão Reprodução/redes sociais

    Guilherme Gamada CNN

    São Paulo

    A psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29 anos, suspeita de ter matado o próprio namorado por envenenamento no Rio de Janeiro teve a prisão temporária mantida pela Justiça do Rio de Janeiro em audiência de custódia nesta quarta-feira (5).

    A mulher se entregou à polícia na noite de terça-feira (4), mas ficou em silêncio. Ela foi transferida hoje para a Casa de Custódia de Benfica. Antes da prisão, Julia estava foragida.

    O empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, 44 anos, foi encontrado morto no dia 20 de maio no apartamento onde morava, na zona norte do Rio. Ele teria morrido cerca de três dias antes após comer um brigadeirão envenenado dado a ele pela namorada.

    Em entrevista coletiva realizada no início da tarde desta quarta-feira (5), o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP do Rio de Janeiro (Engenho Novo) afirmou que a cigana Suyany Breschak é tida, até o momento, como “mandante e arquiteta”.

    Suyany, que se apresentava na internet como Cigana Esmeralda, realizava trabalhos espirituais, como “amarração amorosa” – procedimento pelo qual chegava a cobrar R$ 1.000, segundo informado em uma rede social.

    Em depoimento, Suyany afirmou que Julia devia cerca de R$ 600 mil pelos serviços prestados a ela. Por conta disso, Julia faria pagamentos mensais à cigana.

    Suspeita de apropriação de bens

    No inquérito, o delegado assinala que “a hipótese provável que se extrai dos elementos reunidos é a de que ela [a morte de Ormond] teria sido dolosamente produzida por JULIA ANDRADE CATHERMOL PIMENTA, possivelmente, com o emprego de alguma substância nociva ao organismo humano, a fim de que esta pudesse apropriar-se de bens e valores da vítima, após sua morte”.

    A morte do empresário, diz o inquérito, “ao que tudo indica, constituiria resultado pretendido por ela, enquanto meio para apropriação de bens e de valores”.
    Ainda segundo relato de testemunhas, a vítima teria dito a pessoas próximas que conheceu Julia por meio de redes sociais e que ela possuía dívida com um agiota, que já teria feito ameaças de morte contra ela.

    Por causa dessa suposta dívida, Ormond teria feito a Julia um pagamento no valor de R$ 2.600 aproximadamente dois meses antes de sua morte.

    *Com informações de Cleber Rodrigues e Fábio Munhoz