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    Justiça mantém prisão preventiva de Bruno Krupp, que atropelou e matou um jovem

    Acidente que ocasionou o óbito de João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, aconteceu no dia 30 de julho

    Douglas PortoManoela Carluccida CNN* , em São Paulo

    O juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, manteve, nesta sexta-feira (26), a prisão do modelo Bruno Krupp, que atropelou e matou o jovem João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no dia 30 de julho.

    O magistrado recebeu a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pelas provas de materialidade, auto de apreensão, laudo de necrópsia, de exames e do veículo. Ainda rejeitou os pedidos da defesa de Bruno para relaxamento de sua prisão preventiva, decretada em 3 de agosto.

    “A gravidade concreta dos fatos, tal como imputados pelo MP, é acentuada. Até porque, há indícios de que o Acusado teria como hábito dirigir de forma perigosa. Quanto ao dia dos fatos, vale pontuar que, conforme depoimento do Sr. Roger Boing, o acusado estaria trafegando a mais de 150 km/h em via pública”, afirmou o juiz Gustavo Kalil na ação.

    Segundo os autos judiciais, Krupp estava dirigindo uma motocicleta por volta das 22h50, quando atropelou o adolescente na Avenida Lucio Costa, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O jovem estava em uma faixa de pedestres.

    Ambos foram levados ao Hospital Lourenço Jorge, mas Guimarães não resistiu aos ferimentos e morreu em 31 de julho. Krupp teve escoriações e foi detido no complexo de saúde.

    A defesa ainda justificou o abrandamento da prisão pela piora no estado de saúde do modelo. Entretanto, o juiz manteve a negativa do pedido.

    “Por fim, destaco que, conforme informado pela Seap [Secretaria de Estado de Administração Penitenciaria], quanto ao estado de saúde, o Acusado está ‘melhor que no início da internação’. Assim, nada indica risco de vida que justifique a revogação da prisão. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva”, concluiu Kalil.

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