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    Justiça mantém prisão de suspeitos de atirarem em Polícia Militar em Belo Horizonte

    Os dois suspeitos são reincidentes, um estava foragido desde a “saidinha” de natal do conjunto penitenciário

    Maria Clara Alcântarada CNN

    O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em audiência de custódia realizada na manhã deste domingo (7), decidiu converter a prisão em flagrante de Welbert de Souza Fagundes e Geovanni Faria de Carvalho, suspeitos de atirarem na cabeça de um policial militar durante abordagem, em preventiva.

    Na decisão, a Juíza Juliana Miranda Pagan afirmou que deve ser mantida a prisão dos suspeitos, pois os mesmos são um risco para a segurança pública.

    Welbert de Souza Fagundes, autor dos disparos que atingiram o agente, tinha em 18 registros na Polícia Militar, por crimes como roubo, tráfico, falsidade ideológica, receptação, ameaças e agressão e era alvo de um mandado de prisão por não ter retornado ao sistema prisional após a saída temporária concedida durante o período do Natal.

    Geovanni Faria de Carvalho, segundo suspeito envolvido no caso, tinha 15 passagens pela polícia, por crimes como homicídio, roubo, ameaça e tráfico. Ele estava em liberdade condicional

    O Crime

    Policiais militares do 13 BPM faziam um patrulhamento quando receberam uma denúncia de que dois indivíduos estavam portando arma de fogo dentro de um veículo roubado, na avenida Risoleta Neves, no bairro Aarão Reis, em Belo Horizonte.

    Os policiais localizaram o veículo e começaram a perseguição. Foi dada ordem de parada, porém o motorista não obedeceu e começou a correr em alta velocidade. Os agentes tentaram efetuar disparos contra os pneus dos veículos, porém foi sem sucesso.

    Os criminosos atropelaram um motocicleta o que fez com que os mesmos tivessem que abandonar o veículo e continuar a fuga a pé

    O sargento Dias, junto a outro militar, também desembarcaram e continuaram a perseguição, dando ordem de parada ao indivíduo, que não acatou.

    Com a aproximação dos agentes, o suspeito sacou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos à queima-roupa contra o sargento, que caiu desacordado.

    O cabo que acompanhava Dias revidou e atingiu o criminoso com disparos. A arma do suspeito foi apreendida. O sargento, ferido, foi socorrido para o Hospital Risoleta Neves, e posteriormente encaminhado ao Hospital João XXIII.

    O segundo suspeito foi encontrado horas depois, na laje de um comércio no próprio bairro Aarão Reis. Ele chegou a fazer novos disparos contra os agentes, e tentou fugir pelos telhados da região rumo a uma mata fechada.

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