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    Justiça manda USP aceitar jovem que teve vaga negada ao se declarar pardo

    Decisão é em caráter liminar; em nota, USP diz que determinação judicial será cumprida

    Universidade de São Paulo
    Universidade de São Paulo Cecília Bastos/USP Imagens

    Da CNN

    A Justiça de São Paulo determinou, na última sexta-feira (8), que a Universidade de São Paulo aceite a matrícula de um aluno em um dos seus cursos. O jovem havia conseguido uma vaga através do sistema de cotas, mas a USP negou sua matrícula alegando que o comprovante apresentado era inválido.

    Segundo a defesa de Caique Passos Fonseca, de 20 anos, foram apresentados documentos dele e de familiares que comprovam que o aluno é “pardo”. Mesmo assim, no ato de matrícula, a USP negou o ingresso do estudante ao curso de Engenharia de Produção.

    Segundo da defesa, Caíque sempre se autodeclarou como “pardo”. Inclusive, em sua inscrição no Programa Universidade Para Todos (Prouni), o estudante se colocou como pardo.

    A defesa alega, ainda, que parte da família de Caíque é parda e que ele tem origens afrodescendentes. Ressalta que o estudante passou toda a vida escolar em colégios públicos.

    Em nota, a Universidade de São Paulo diz que “qualquer ordem judicial será cumprida”.

    Nota – USP

    Quaisquer ordens judiciais serão cumpridas pela USP e serão apresentadas em juízo todas as informações que explicam e fundamentam o procedimento de heteroidentificação.