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    Justiça determina prisão preventiva de envolvidos em morte de irmão de vereador no litoral de SP

    Denúncia do Ministério Público destacou gravidade do ato e risco à ordem pública em caso de liberdade dos denunciados

    Catarina NestlehnerMariana GrassoJulia Fariasda CNN*

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou a prisão preventiva dos três envolvidos na morte do irmão do vereador Tiago Peretto. Igor Peretto foi encontrado morto em Praia Grande, litoral paulista, no dia 31 de agosto.

    Mario Vitorino, Marcelly Peretto e Rafaela Costa da Silva estiveram juntos no apartamento de Marcelly antes de Igor ser encontrado no local. Marcelly se entregou à polícia após ter um mandado de prisão expedido. Mário e Rafaela também estão presos.

    A medida foi acatada no dia 31 de outubro após uma denúncia do Ministério Público que afirmou que a vítima foi brutalmente assassinada com várias facadas quando os três acusados a atraíram para o local do crime.

    Além disso, a promotora Ana Maria Frigerio Molinari, responsável pela denúncia, destacou a gravidade do ato e o risco à ordem pública que a manutenção dos denunciados em liberdade representaria.

    “Após o crime, os três tentaram ocultar as evidências e simular uma defesa, fugindo juntos do local. A brutalidade do crime gerou grande repercussão na sociedade, evidenciando a necessidade de medidas cautelares”, afirmou o MP.

    O Ministério Público argumentou ainda que o crime foi motivado por razões torpes e cometido de forma cruel, “o que justifica a prisão preventiva, mesmo diante de condições pessoais favoráveis dos acusados”.

    Em nota, o órgão disse que o pedido inclui a instauração do processo penal e a fixação de valor mínimo de R$ 300 mil para reparação dos danos morais causados aos herdeiros da vítima.

    Ao acatar a denúncia do Ministério Público a Justiça afirmou que a prova da materialidade do crime ficou evidenciada pelo farto material produzido pela investigação policial, que inclui boletim de ocorrência, interrogatórios entre outros.

    “Note-se que, em juízo de cognição sumária, Mário e Marcelly estariam no local do crime. Já a ré Rafaella, apesar de ter se retirado do local, há indícios que manteve comunicação com os demais envolvidos”, afirmou o TJSP.

    Em nota, a defesa de Mário afirmou que “a investigação se mostrou confusa ao apontar um viés econômico, ignorando inúmeras provas que indicam o crime de ímpeto”.

    Ainda em nota, a defesa repudiou a acusação, assim como os ataques aos representantes de Mário, e reafirmou o compromisso com a “Justiça corretamente aplicada ao caso concreto”.

    As demais defesas foram procuradas, mas não retornaram até a publicação desta reportagem

    Relembre o caso

    No dia 31 de agosto, Igor Peretto, irmão do vereador Tiago Peretto, foi encontrado morto no apartamento da irmã Marcelly Peretto, em Praia Grande, litoral paulista.

    Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), Mário Vitorino, que é casado com Marcelly Peretto, tinha um caso com Rafaela Costa da Silva, esposa da vítima, ou seja, ele é cunhado e amigo da vítima.

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