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    Justiça determina prisão preventiva de donos de clínica de reabilitação em que paciente morreu após tortura

    Caso aconteceu em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, no começo do mês de julho

    Catarina NestlehnerVictor Locatelida CNN* , Em São Paulo

    A Justiça de São Paulo determinou a prisão preventiva de Cleber Fabiano da Silva e Terezinha de Cássia, que são os donos da clínica de reabilitação para dependentes químicos em Cotia (SP) em que um paciente morreu após ser supostamente torturado por um funcionário.

    O caso aconteceu no começo de julho, quando Jarmo Celestino de Santana, 55 anos, que estava internado na clínica, morreu. Ele tinha sido amarrado a uma cadeira e filmado por funcionários do estabelecimento.

    Um funcionário da clínica, Matheus Camargo, registrou o momento em que Jarmo aparece sem camisa e com os braços presos para trás do encosto da cadeira. É possível perceber que um grupo de homens ri da situação.

    Após as agressões, o paciente que aparece no vídeo foi levado para um posto de saúde na cidade de Vargem Grande Paulista e morreu em seguida.

    Na época, o funcionário confessou na delegacia de Cotia que havia gravado o vídeo que mostra as cenas de violência. A Polícia Civil encontrou um áudio em que ele admitiu a agressão. Tanto o celular dele quanto de Cleber Fabiano da Silva foram apreendidos.

    Segundo o boletim de ocorrência, o caso foi registrado como tortura qualificada pelo resultado morte. No documento, consta que o funcionário usou violência para submeter a vítima, que estava sob seus cuidados, a intenso sofrimento físico ou mental.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as investigações do caso acontecem, de forma sigilosa, pelo 1° DP de Cotia.

    A CNN tenta localizar a defesa de Cleber, Terezinha e Matheus para um posicionamento.

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