Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Justiça determina inclusão de Rogério de Andrade em alerta da Interpol

    Decisão permite que contraventor seja preso fora do Brasil; MP investiga se ele foi mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco

    Paula Martinida CNN , no Rio de Janeiro

    A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o mandado de prisão preventiva do contraventor Rogério de Andrade, alvo da Operação Calígula, seja incluído na difusão vermelha da Interpol. A decisão do juiz Bruno Monteiro Ruliere, da 1° Vara Especializada do Tribunal de Justiça, foi publicada nessa terça-feira (10) e atende a um pedido do Ministério Público do estado.

    De acordo com o MP, Rogério de Andrade está fora do Brasil desde 23 de abril deste ano – quando embarcou para San José, na Costa Rica – apesar de ter data de retorno prevista para o dia 7 de maio. A inclusão na lista internacional de foragidos permite que o contraventor seja preso fora do Brasil.

    O promotor Diogo Erthal afirmou, em entrevista coletiva, que o MPRJ também trabalha com a hipótese de que Rogério de Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade, seja o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Ele teve prisão preventiva decretada, mas é considerado foragido.

    Segundo o juiz, o processo de extradição será feito de imediato após a captura de Rogério. No texto, o magistrado determina a expedição de ofício à Superintendência Regional da Polícia Federal- SR/DPF do Estado do Rio de Janeiro, encaminhando o mandado de prisão de Andrade para cumprimento e para publicação da difusão vermelha no sistema internacional da Interpol.

    Procurada pela CNN, a Polícia Federal (PF) respondeu que informações sobre a investigação devem ser buscadas junto ao MP do Rio de Janeiro ou à Justiça.

    O advogado do contraventor afirmou à CNN que se trata de “uma perseguição nitidamente sem lastro probatório algum”. E informou que o mandado de prisão será submetido aos tribunais superiores.

    A Operação Calígula, deflagrada nessa terça (10), apontou o contraventor como o líder de uma organização criminosa armada que explora jogos de azar, incluindo o jogo do bicho.

     

    Tópicos