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    Justiça decreta prisão preventiva de PM que matou motociclista por R$ 7

    Além da prisão, Venilson Cândido da Silva deve ser expulso da corporação após a conclusão de um processo administrativo

    Gabriela Bentocolaboração para a CNN , em Recife

    A Justiça de Pernambuco decretou, nesta segunda-feira (2), a prisão preventiva do policial militar Venilson Cândido da Silva, de 50 anos, detido em flagrante por matar a tiros o motociclista Thiago Fernandes Bezerra, de 23 anos, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife.

    A decisão foi tomada em audiência de custódia realizada pela Central de Flagrantes da Capital e assinada pelo juiz José Carlos Vasconcelos Filho, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A informação foi confirmada pelo TJPE à CNN nesta terça-feira (3).

     

    Além da prisão, Venilson Cândido da Silva deve ser expulso da corporação após a conclusão de um processo administrativo, segundo o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho.

    “Ele foi preso e vai responder pelo ato dele. O crime foi um crime bárbaro, eu vi as imagens, sem nenhuma razão. Ele desceu da garupa de um mototáxi e, após um breve diálogo, que eu não sei do que se tratava, ele puxou a arma, atirou e matou aquele trabalhador. (…) Infelizmente, tivemos esse caso, e ele responderá pelo ato dele. Já está preso e deve ser expulso da corporação”, declarou o secretário.

    O crime, registrado no domingo (1º), teria ocorrido após uma discussão sobre o pagamento de uma corrida de R$ 7. Segundo as investigações, o policial teria se recusado a pagar pelo serviço, gerando um desentendimento.

    Nas cenas captadas por câmeras de segurança, é possível ver que, durante a discussão, Thiago Fernandes questiona a atitude do PM, que saca um revólver calibre.38 e atira contra o jovem. Após o crime, o suspeito tentou fugir, entrando em um condomínio e trocando de camisa. Minutos após, ele foi localizado em um ônibus na Avenida Belmiro Correia, em Camaragibe, onde foi agredido por populares antes de ser socorrido pela Polícia Militar.

    A investigação do caso está a cargo da 10ª Delegacia de Homicídios de Pernambuco. Paralelamente, a Polícia Militar conduz um processo administrativo que pode resultar na expulsão de Venilson Cândido da Silva.

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