Jovem estudante do Exército morre após ser atingida por avião ultraleve no RJ
Por telefone, uma familiar de Caroline disse à CNN que o acidente aconteceu enquanto a jovem fazia uma caminhada no aeroclube de Nova Iguaçu
Uma jovem estudante da escola de cadetes do Exército morreu após ser atingida por um avião ultraleve, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, neste final de semana.
Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, teve morte cerebral constatada no domingo (10).
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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu, ela deu entrada no Hospital Geral da cidade, no sábado (9), em estado gravíssimo, após ser atingida por um ultraleve no Aeroclube de Nova Iguaçu.
Por telefone, uma familiar de Caroline disse à CNN que o acidente aconteceu enquanto a jovem fazia uma caminhada no aeroclube. Ela foi atingida na cabeça por uma aeronave que teria perdido o controle.
Segundo a cunhada de Caroline, a jovem ficou internada com uma lesão cerebral grave. A família autorizou a doação de órgãos.
Caroline era estudante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (Espcex) – localizada em Campinas, no interior de São Paulo, mas ela estava passando o feriado no Rio de Janeiro.
Os integrantes da Espcex lamentaram e se solidarizaram com a morte.
“Neste momento de profunda dor e pesar, a EsPCEX manifesta aos amigos e familiares, as mais sinceras condolêcias”, afirmou a Espcex.
A Força Aérea Brasileira (FAB) comunicou à CNN, em nota, que investigadores do “órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência, no último sábado (9)”.
“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, continuou a Aeronáutica.
“O CENIPA tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, concluiu.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou à CNN que o Aeroclube de Nova Iguaçu “não é uma entidade certificada pela Anac para oferta de cursos de formação de pilotos e não consta no cadastro de aeródromos privados da Agência”
