Investigações de força-tarefa apontam que Lázaro Barbosa integrava quadrilha
O acusado de cometer assassinatos em Goiás seria parte de organização criminosa com interesses patrimoniais
A força-tarefa que investiga os crimes de Lázaro Barbosa trabalha com a linha de que ele era um capanga de uma organização criminosa. Após 20 dias de busca, ele morreu em confronto com a polícia de Goiás nesta segunda-feira (28).
Segundo a investigação, Barbosa trabalhava como capanga para uma quadrilha com interesses patrimoniais na região de Cocalzinho de Goiás. A principal suspeita é de que famílias eram expulsas de terras para que o grupo obtivesse lucros latifundiários.
Lázaro Barbosa é investigado por mais de 30 crimes, cometidos em Goiás, Bahia e Distrito Federal (DF). Ele é suspeito da morte de quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, no DF, e do funcionário de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.
Os depoimentos da ex-mulher e ex-sogra do suspeito estavam previstos para esta terça-feira (29), mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não informou se de fato ocorreram. Além disso, a família ainda não foi buscar o corpo no IML (Instituto Médico Legal) de Goiânia.