Investigação da PF contra pornografia infantil identifica homens com mais de 450 arquivos ilegais
Operações Prostasia I e II cumprem mandados no Amapá
A Polícia Federal identificou um homem de 55 anos suspeito de armazenar e disponibilizar mais de 450 arquivos de pornografia infantil, entre fotos e vídeos, por meio de aplicativo de mensagens. O homem tem uma filha menor de idade e por isso a PF também apura se ela poderia ser uma das vítimas das imagens.
Em outra investigação, um homem de 28 anos é suspeito de ter armazenado pelo menos 32 imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes, por meio do Facebook.
Os dois casos fazem parte das Operações Prostasia I e II, deflagradas nesta quarta-feira (15) para reprimir os crimes de armazenamento e compartilhamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados, no Amapá.
A ação policial partiu do rastreamento promovido por organismos internacionais que visam denunciar crimes de abuso sexual infantil, na internet, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Policia Federal no Amapá, que deu início às investigações.
Os investigados poderão responder pelos delitos de armazenamento e compartilhamento de material contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 12 anos de reclusão e multa.