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    Integrante de organizada do Vasco que ameaçou torcedores do Fluminense é alvo de operação policial no Rio

    Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do torcedor, que foi levado à delegacia para prestar esclarecimento

    Bruno Laforéda CNN

    em São Paulo

    A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizaram uma operação, na manhã deste sábado (4), que teve como principal alvo um integrante da torcida organizada “Força Jovem Vasco”.

    Ele viralizou na internet após publicar um vídeo fazendo ameaças contra torcedores do Fluminense. “Vocês têm que morrer”, diz na gravação.

    Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do torcedor, que foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos sobre as ameaças registradas em vídeo.

    Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na sede da “Força Jovem Vasco” e na Praia de Copacabana.

    A Polícia Civil enfrentou dificuldades para acessar a sede da organizada e precisou arrombar as portas, pois os integrantes que estavam presentes se recusaram a abri-las para os policiais.

    No local, foram apreendidos diversos tipos de armas brancas, como facas, estiletes e pedaços de madeira.

    O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos determinou medidas cautelares restritivas ao torcedor em questão e também a qualquer outro que seja identificado como integrante da “Young Flu”, “Sobranada”, “Força Jovem do Vasco”, “Raça Rubro Negra” e “Jovem Fla”.

    Eles estão proibidos de participar de qualquer evento relacionado à final da Copa Libertadores, que será disputada na tarde deste sábado entre Fluminense e Boca Juniors, da Argentina. O jogo acontece no Estádio do Maracanã, às 17h.

    Os envolvidos foram identificados após um trabalho de inteligência conduzido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

    Um relatório foi feito a partir do monitoramento das redes sociais dos alvos da operação. Após a conclusão deste trabalho investigativo, os mandados cumpridos neste sábado foram expedidos pela Justiça do estado.

    Em pronunciamento feito mais cedo, o diretor do Departamento de Polícias Especializadas da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Henrique Damasceno, afirmou que “essas ações da Polícia Civil e do Ministério Público não são contra o torcedor, pelo contrário, visam proteger o torcedor”.

    “São ações de repressão e prevenção às ações criminosas que ameaçam os verdadeiros torcedores, os que querem, de fato, festejar o esporte.”