Influenciador que atropelou e matou homem recém-casado no Rio é indiciado por homicídio doloso
Vitor Vieira Belarmino ainda foi indiciado por outros dois crimes; ele está foragido desde o dia 13 de julho, quando ocorreu o acidente
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Disque Denúncia divulgou cartaz pedindo informações sobre o paradeiro do influenciador • Reprodução
A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito e indiciou o influenciador digital Vitor Vieira Belarmino, 30 anos, por homicídio doloso (quando há a intenção de matar), fuga do local do acidente e omissão de socorro.
Cinco mulheres que estavam dentro do veículo também foram indiciadas por omissão de socorro. O caso foi investigado e concluído pela 42° DP (Recreio dos Bandeirantes), sob o comando do delegado Rodrigo de Barros Piedras Lopes.
Vitor atropelou e matou o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuda, 42, que tinha se casado horas antes. Fábio e a mulher, Bruna Villarinho, atravessavam a avenida Lúcio Costa, na altura do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, quando houve o atropelamento.
O casal tinha deixado as malas no hotel onde ficariam hospedados para passar a lua de mel. Após se acomodarem no hotel, decidiram caminhar na orla. Enquanto atravessavam a via de mãos dadas, Vitor foi atropelado e morreu no local. O acidente foi registrado por uma câmera de segurança e testemunhas disseram à polícia que o carro estava em alta velocidade e trafegando de forma perigosa.
Vitor dirigia uma BMW a 109 km/h quando Fábio foi atingido. No entanto, as investigações apontam que antes do acidente o carro chegou a 160 km/h. Na ocasião, a via tinha limite de velocidade de 70 km/h. A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes, anunciou que irá reduzir a velocidade máxima para 60 km/h.
Ainda em julho a Justiça do Rio de Janeiro expediu um mandado de prisão contra o motorista e desde então ele é considerado foragido.
A CNN tenta contato com a defesa de Vitor. Em julho, o advogado Gabriel Habib, que representa o influenciador, disse que ele não estava alcoolizado e dirigia dentro da velocidade permitida pela via. A defesa afirmou, ainda, que Vitor não prestou socorro porque teve medo de ser linchado.