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    Influencer acompanha perseguições dentro de viatura da PM de SP; SSP apura o caso

    O americano Gen Kimura publicou, no início deste mês, um vídeo que registra seu acompanhamento na dinâmica de trabalho dos agentes

    Julia Fariasda CNN*

    A Polícia Militar de São Paulo instaurou uma investigação para verificar e esclarecer uma publicação do influenciador americano Gen Kimura, que divulgou em suas redes sociais um vídeo no qual acompanha uma perseguição policial e a dinâmica de trabalho de policiais militares paulistas por aproximadamente 24 horas. Saiba quem é o influenciador.

    O vídeo, publicado no início deste mês, mostra o influenciador não apenas dentro da viatura militar, mas também ao acompanhar alguns treinamentos preparatórios dos agentes.

    Em um determinado momento, os policiais chegam a mostrar o pelotão por dentro, inclusive, todo o depósito de armamentos que eles possuem e que utilizam nas ações e no cotidiano de trabalho.

    No decorrer do clipe, o influenciador, junto aos militares, realizam perseguições e vistorias em três favelas distintas de São Paulo.

    De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a dinâmica mostrada nas imagens – que envolve o civil em práticas exclusivamente militares – não é permitida e fará parte das investigações.

    Durante uma das perseguições, Kimura registra o momento em que um dos agentes diz: “Quando matamos um bandido comemoramos com charutos e cervejas”. Conforme a SSP-SP, a frase mencionada não condiz com as práticas adotadas pelas forças de segurança do Estado. Veja abaixo:

    “As polícias paulistas são instruídas e continuamente capacitadas para agirem dentro da lei. Excessos e desvios não são tolerados e todos os casos são punidos com rigor. Além disso, a dinâmica do vídeo não é permitida de acordo com as regras internas da Corporação”, acrescentou a SSP.

    A Secretaria ainda destaca que irá adotar as medidas necessárias perante aos fatos identificados no vídeo.

    A CNN buscou contato com o influenciador e com a Polícia Militar de São Paulo, mas não obteve retorno até o momento.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé

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