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    Indígenas alteram local de protesto contra o marco temporal após decisão judicial em SP

    A Justiça entendeu que a manifestação não poderia impedir a circulação de pessoas e nem colocar em risco a integridade física dos participantes

    Após a Justiça estadual proibir o ato religioso do povo Guarani, os Guarani da Terra Indígena Jaraguá realizam neste domingo (04), na própria reserva que habitam, uma caminhada manifesto pela vida. A manifestação ocorre depois do ato na Rodovia dos bandeirantes, no último dia (30), na luta contra o PL 490, onde foram dispersados pela Polícia Militar
    Após a Justiça estadual proibir o ato religioso do povo Guarani, os Guarani da Terra Indígena Jaraguá realizam neste domingo (04), na própria reserva que habitam, uma caminhada manifesto pela vida. A manifestação ocorre depois do ato na Rodovia dos bandeirantes, no último dia (30), na luta contra o PL 490, onde foram dispersados pela Polícia Militar Wagner Vilas/Estadão Conteúdo

    Bruno LaforéCarolina Figueiredoda CNN

    Em São Paulo

    Um grupo de indígenas e ativistas realiza hoje (4) um ato denominado “Caminhada Pela Vida”, com o intuito de se manifestarem contrários ao marco temporal e a aprovação do PL 490/07, que tramita no Congresso Nacional. Inicialmente a ação aconteceria na Rodovia dos Bandeirantes, mas a Justiça paulista proibiu a realização do protesto no local.

    A Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), organização indígena que congrega coletivos do povo Guarani das regiões Sul e Sudeste do Brasil, chegou a divulgar o ato em suas redes sociais. Eles promoveriam uma caminhada na Rodovia dos Bandeirantes. Segundo eles, a iniciativa retomaria a manifestação interrompida pela polícia na terça (30).

    A Justiça de São Paulo proibiu a realização da caminhada na Rodovia dos Bandeirantes em decisão proferida durante o plantão judiciário de sábado (3). De acordo com a relatora Maria Lúcia Pizzotti, caso os manifestantes descumprissem a ordem, seriam multados em 20 mil reais.

    A Justiça entendeu que a manifestação não poderia impedir a circulação de pessoas e nem colocar em risco a integridade física dos participantes.

    “Importante lembrar que não se está negando o direito de manifestação de qualquer cidadão, garantido constitucionalmente, mas apenas que seja exercido em local adequado e que ofereça condição de segurança tanto aos manifestantes quanto à população que utilize o local em que a manifestação será realizada, o que não aconteceria caso a manifestação fosse realizada no local como pretendido”, argumentou a relatora.

    Após a decisão, os organizadores decidiram alterar o local da manifestação. O grupo se reuniu pela manhã na Vila Clarice, na zona norte da capital paulista, e caminha até o Pico do Jaraguá.

    A Polícia Militar acompanha o percurso.

    A corporação informou que está na região para garantir a mobilidade viária e a segurança dos envolvidos.