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    “Impactos vão além da saúde física”, diz médica Marcela McGowan; ex-BBB é voluntária no RS

    Médica ginecologista e obstetra Marcela McGowan relata situação em abrigos e necessidade de assistência multidisciplinar às vítimas das enchentes no RS.

    Da CNN

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    Após os resgates das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, a região enfrenta agora os desafios do pós-crise. A médica ginecologista e obstetra Marcela McGowan é uma das voluntárias que estão atendendo os moradores desabrigados em abrigos na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

    Em entrevista à CNN, a ex-BBB destacou a necessidade de assistência multidisciplinar para lidar com as consequências das inundações, que vão além da saúde física.

    Demandas nos abrigos

    “Estamos precisando de todo tipo de assistência de saúde aqui. Canoas vive uma fase após esses resgates, lidando com questões das pessoas resgatadas e que estão nos abrigos agora”, afirmou a médica.

    McGowan explicou haver abrigos com até 8 mil pessoas convivendo juntas, gerando demandas específicas, como atendimento a crianças doentes, gestantes e pessoas que precisam de medicamentos contínuos. Além disso, os abrigos ainda recebem pessoas resgatadas com problemas relacionados à exposição à água.

    Impactos emocionais e psicológicos

    A obstetra ressaltou a importância de cuidar da saúde mental das vítimas, que vivenciaram cenas traumáticas e perderam seus pertences e memórias afetivas. “Muitas pessoas tiveram que entrar na água e resgatar entes queridos. Com certeza, teremos questões de saúde mental e a necessidade de apoio psicológico”, afirmou.

    McGowan também alertou para os riscos de doenças transmitidas pela água, como leptospirose e dengue, que podem surgir após a exposição. Além disso, há o desafio de reconstruir casas, trabalho e a vida das pessoas afetadas.

    Reconstruindo o Rio Grande do Sul

    “O trabalho pós-crise ainda vai exigir muito esforço para garantir que o Rio Grande do Sul se reconstrua e que as pessoas tenham a possibilidade de criar novas histórias para suas vidas”, concluiu a médica, reforçando a necessidade de assistência multidisciplinar e solidária durante esse período.

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