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    Imagens mostram transferência de sobrinho de Marcola para presídio no Ceará

    Familiares de Marcola foram detidos em abril deste ano, sob acusação de liderarem um esquema criminoso de jogo do bicho e lavagem de dinheiro com apostas, que movimentou mais de R$ 300 milhões

    Elijonas Maiada CNN Brasília

    Imagens divulgadas nesta sexta-feira (28) mostram o forte esquema de segurança e escolta policial para a transferência de Leonardo Alexsander Ribeiro Herbas Camacho, sobrinho de Marco Willian Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC. Ele saiu de Santa Catarina para um presídio de segurança máxima do Ceará.

    A Polícia Federal aponta Leonardo também como um membro da facção criminosa e responsável por movimentar ilegalmente R$ 300 milhões com jogo do bicho e lavagem de dinheiro com apostas, estando diretamente ligado ao número 1 do grupo.

    O jovem de 25 anos foi preso em Santa Catarina em abril durante a Operação Primma Migratio pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e foi transferido para a unidade de segurança máxima do Ceará.

    Ele é filho de Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, 52, também integrante da cúpula do PCC, e foi preso por agentes da Polícia Federal em 24 de abril deste ano, em um condomínio de luxo na cidade de Itajaí (SC).

    Segundo os investigadores, Leonardo é acusado de ter gerenciado, a partir de Santa Catarina, negócios ilícitos ligados ao jogo do bicho, tráfico de drogas e de armas no estado do Ceará.

    A Justiça do Ceará enviou em 12 de junho ofício à Corregedoria dos Presídios de Fortaleza comunicando a autorização do recambiamento do preso para uma prisão de segurança máxima daquele estado. A transferência foi realizada no dia 18, sob sigilo para evitar possível resgate.

    Segundo a PF, a investigação levantou indícios que apontam que parte dos R$ 300 milhões movimentados pela organização criminosa seria empregada na corrupção de servidores públicos. Foi decretada a prisão de dois policiais militares por pertencerem ao núcleo logístico da organização.

    Ao todo, 22 mandados de prisão preventiva foram cumpridos, além de 36 mandados de busca e apreensão no Ceará, em São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além do sequestro de 42 veículos de luxo.

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