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    Idade não é limitação e devemos ressignificar envelhecimento, diz especialista

    À CNN Rádio, a criadora do perfil “Quarentamos” Raphaella Avena repercutiu caso que expôs preconceito de universitárias contra aluna de 44 anos

    Amanda Garciada CNN

    O etarismo, ou preconceito relacionado à idade, voltou à pauta após o caso das universitárias de Bauru, no interior de São Paulo, terem classificado como um “absurdo” o fato de terem uma colega de sala com 40 anos de idade.

    O vídeo postado nas redes sociais viralizou e causou comoção em apoio à estudante.

    Em entrevista à CNN Rádio, no CNN No Plural, a criadora do perfil “Quarentamos”, no Instagram, Raphaella Avena afirmou que recebe relatos de etarismo todos os dias de seguidoras.

    “Idade não é limitação, precisamos ressignificar o etarismo, falamos de pluralidade em diversos tipos de temas, por que não também sobre os 40?”, questionou.

    Nas redes sociais, ela lida com temas direcionados para mulheres com mais de 40 anos.

    Segundo a especialista, a questão geralmente “é muito sutil”, não descarada.

    “Tem situações escancaradas como dessas meninas preconceituosas, mas geralmente vem na forma de você não ser ouvido, começa a ser colocado de lado, como se fosse ultrapassado e vira ‘café com leite’.”

    Raphaella acredita que o melhor caminho para reverter a situação é “ocupar espaços”: “Nada é melhor resposta do que isso, o antídoto é esse: lutar para ter voz.”

    Ela lembra que é importante que a experiência e trajetória de vida sejam levadas em conta, em todas as esferas da vida.

    No seu trabalho, a especialista em imagem diz que optou por tratar do assunto “de forma leve”, embora reconheça que a militância é importante e “precisa existir em todo movimento.”

    “No entanto, minha voz é de trazer humor”, completou.

    *Com produção de Isabel Campos

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