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    Humorista Eddy Jr. diz ter agredido filho de vizinha após ser vítima de racismo

    Elisabeth Morrone, de 69 anos, fez ataques racistas ao humorista em outubro, o chamando de "macaco" e "imundo" no prédio onde moram na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo; Eddy Jr. acusa o homem de tê-lo ameaçado de morte

    Gustavo Zanferda CNN

    O humorista e influenciador Eddy Jr. afirmou ter agredido o filho da aposentada Elisabeth Morrone, sua vizinha, na portaria do prédio onde moram no bairro da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.

    Em outubro, o humorista sofreu ataques racistas de Elisabeth, que apareceu em vídeo o chamando de “macaco”, “imundo” e repelindo o influenciador com “cai fora, bandido”, entre outras ofensas.

    Eddy Jr. contou nos stories do Instagram na quinta-feira (23) que encontrou o homem com sua mãe, de 69 anos, pela primeira vez desde o ocorrido em outubro. “Já mandei tudo pra minha advogada, já mandei os vídeos tudo pra advogada também e aí, mano, a minha reação foi essa”, diz nos stories.

    “Eu nunca tinha encontrado com eles depois de tudo o que aconteceu. O mano me ameaçou de morte, tá ligado? Veio na minha casa com uma faca [para] me matar, aí hoje foi a primeira vez que eu encontrei com os dois aqui, na porta do condomínio. E a minha reação foi essa e pronto, é isso! Foi isso que aconteceu, mano. Eles foram pra delegacia. Vai dar merda pra mim [aponta para a cor da pele]. Pra eles, não. E é isso!”, disse o humorista no Instagram.

    A Justiça determinou que Elisabeth Morrone mantenha distância mínima de 300 metros de Eddy, mesmo através de terceiros, sob pena de prisão caso a medida protetiva seja violada. A determinação foi solicitada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP).

    Além da medida, o condomínio na Barra Funda aplicou multa de cerca de R$ 8 mil à Elisabeth, que afirmou estar vendendo o apartamento. A aposentada está sendo investigada na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), onde o artista prestou depoimento após os xingamentos em outubro.

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