Hospitais gaúchos podem suspender cirurgias eletivas até 30 de maio
Decisão do Gabinete de Crise da Secretaria de Saúde foi tomada por causa da dificuldade de locomoção dos pacientes e profissionais; exceção é para casos de trauma.
Hospitais e demais estabelecimentos de saúde do Rio Grande do Sul podem suspender consultas, exames e cirurgias eletivas, aquelas que não são de urgência e emergência, até o dia 30 de maio.
A decisão foi tomada pelo Gabinete de Crise da Secretaria da Saúde pela dificuldade de locomoção de pacientes e profissionais de saúde em meio às enchentes que atingem o Estado desde o fim de abril.
Em documento, o órgão classifica como cirurgias eletivas todos os casos possíveis de reagendamento e que não tenham “forte possibilidade de agravamento de enfermidade em curto prazo” em termos de risco de morte e perda de função ou órgão, que tenham possibilidade de agendamento prévio e que não sejam de urgência e emergência.
O gabinete de crise cita como única exceção pacientes que necessitarem de cirurgia traumatológica. Nesses casos, eles devem ser transferidos ou referenciados para unidades de média ou alta complexidade em ortopedia para que o procedimento ocorra no prazo de até 30 dias, sendo considerado ideal o prazo de 15 dias.
Segundo o comunicado, os hospitais gaúchos deverão ainda atualizar diariamente o monitoramento de insumos e oxigênio medicinal.