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    Homem suspeito de praticar golpe da pirâmide com criptomoedas é preso no RJ

    De acordo com as investigações, o esquema fez mais de 40 vítimas desde 2016; outros integrantes da quadrilha seguem foragidos

    Homem suspeito de praticar golpe da pirâmide com criptomoedas é preso no RJ
    Homem suspeito de praticar golpe da pirâmide com criptomoedas é preso no RJ Foto: Divulgação / Ministério Público

    Vinícius Bernardesda CNN

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) efetuou a prisão de Gilson Ramos Vianna, em Campos dos Goytacazes (RJ), no último sábado (28), como parte da operação “Príncipe do BitCoin”.

    O estelionatário, denunciado pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), fazia parte de uma organização criminosa especializada em golpes de pirâmide envolvendo criptomoedas na região Norte do estado.

    Nesta ação, também estiveram envolvidos agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ), da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) do MPRJ e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

    Em operação desde 2016, ele enganou mais de 43 vítimas por meio da A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli, com falsas promessas de retornos financeiros elevados e fixos em investimentos de criptomoedas.

    A tática consistia em persuadir os investidores com a promessa de lucros mensais que variavam de 15% a 30%. A própria empresa se encarregava de abrir contas para os investidores e realizava as aplicações no mercado financeiro por meio das chamadas contas “copy” (cópia de outras contas).

    A princípio, os juros dos investimentos eram pagos para criar uma fachada de legitimidade. No entanto, após a celebração de diversos contratos, a empresa emitiu uma nota comunicando a rescisão de todos os contratos e prometendo pagar os valores dentro de 90 dias, a partir de 1º de dezembro de 2021, uma promessa que nunca foi cumprida.

    As investigações do GAECO/MPRJ também revelaram que os mesmos criminosos criaram outra empresa, a Gayky Cursos Ltda, com o objetivo de dar continuidade ao esquema.

    No momento, os outros integrantes do esquema, Gilson André Braga dos Santos e Ana Claudia Carvalho Contildes, permanecem foragidos, sendo procurados pelas autoridades estaduais.