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    Homem que matou apoiadores de Lula em 2022 é condenado a mais de 51 anos de prisão no PR

    Defesa considerou a sentença desproporcional e disse que irá recorrer

    Letícia Cassianoda CNN

    Erick Hiromi Dias, de 32 anos, foi condenado a mais de 51 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Iporã, município no interior do Paraná, pelo assassinato de duas pessoas depois de se envolver em uma briga política no dia do resultado da eleição presidencial de 2022. O caso aconteceu em 30 de outubro daquele ano em Cafezal do Sul, há cerca de 190 Km de Maringá.

    Segundo o Ministério Público do Paraná, a sentença completa é de 51 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado, além do pagamento de 70 dias-multa pelos dois homicídios considerados duplamente qualificados, disparo com arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo.

    O advogado de defesa, Alessandro Dorigon, afirmou à CNN que entrará com recurso para diminuir a pena, que considerou “muito desproporcional à análise do júri.” Erick Dias já estava preso preventivamente e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

    Entenda o caso

    Dorigon alega que Erick não estava totalmente consciente no dia dos crimes, pois faz uso de remédios controlados e havia ingerido bebida alcoólica.

    O advogado contou que, depois da vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 30 de outubro de 2022, o condenado começou uma discussão de cunho político com o irmão e fez disparos à queima roupa com uma arma de fogo que levava consigo. Durante os disparos, ele acertou a primeira vítima, Rosineide da Silva, que estava passando, ouviu a discussão e se aproximou quando foi baleada.

    Depois disso, Erick passou de carro algumas vezes na frente de uma comemoração de eleitores do petista e disparou contra José Wellington Lima Barros, que usava uma camiseta do partido e estava participando da festa. Tanto Rosineide quanto José foram a óbito.

    Segundo o Ministério Público do Paraná, o atirador tinha certificado de atirador. No entanto, o advogado afirmou que o atirador não conhecia as vítimas e que o próprio júri concluiu que Erick Dias não estava completamente lúcido.

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