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    Homem é preso por vender cocaína no estacionamento do STF

    Eletricista, que não teve nome divulgado pela polícia do DF, prestava serviços à Suprema Corte

    Gabriel de Sousa, do Estadão Conteúdo

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta sexta-feira (15), um eletricista que prestava serviços para o Supremo Tribunal Federal (STF) e vendia cocaína no estacionamento do prédio da Corte, em Brasília.

    Segundo a PCDF, o homem, de 36 anos, foi preso em casa, em Águas Lindas de Goiás, cidade do entorno do Distrito Federal que fica a 55 km da sede do Poder Judiciário. Na residência dele, os policiais também apreenderam diversas porções de cocaína.

    O eletricista passou a ser investigado em julho deste ano, após a polícia do DF receber informações de que ele vendia drogas nos estacionamentos do STF, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Câmara dos Deputados. Os entorpecentes eram guardados e comercializados em um veículo Peugeot, de cor branca.

    Tráfico era feito no horário de almoço ao lado do STF

    Segundo o delegado José Ataliba Neto, da 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, responsável pelo caso, o homem está encarcerado nas dependências da PCDF e deve passar por audiência de custódia neste sábado (16).

    O eletricista é réu primário e será autuado por tráfico de drogas, com pena de até 15 anos de prisão.

    De acordo com o delegado, a equipe policial monitorou a rotina do traficante por duas semanas. Ele chegava no trabalho no STF pela manhã e ficava dentro do carro no horário de almoço.

    Os usuários iam até o automóvel dele para comprar as drogas. Em alguns momentos, o homem circulava com o veículo para o estacionamento de outros prédios públicos.

    A Polícia Civil do DF vai investigar se o eletricista do STF agia sozinho ou se fazia parte de um grupo de traficantes. Segundo o delegado da 5ª DP, o sigilo telemático do prestador de serviços foi quebrado e as conversas em aplicativos de mensagem serão investigadas.

    “Pelo modus operandi, ele atuava de forma isolada. Mas ainda vamos ver pelas suas conversas no celular se ele era algum ‘aviãozinho’ ou se tinha a participação de outras pessoas nessas vendas”, disse o delegado.

    A polícia não divulgou o nome do eletricista.

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