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    Homem é preso por abusar sexualmente de crianças e divulgar imagens na deep web

    Investigação foi iniciada a partir da análise de imagens contendo abuso sexual infantil enviadas por uma agência policial da Nova Zelândia à Interpol

    Policiais federais realizam buscas em dois endereços ligados a denúncia de abuso sexual
    Policiais federais realizam buscas em dois endereços ligados a denúncia de abuso sexual Divulgação/Polícia Federal

    Isabelle Salemeda CNN

    Um homem de 32 anos, que não teve a identidade revelada, foi preso na manhã desta quarta-feira (10) pela Polícia Federal em Maceió, capital de Alagoas, por cometer abusos sexuais contra crianças com quem convivia. Segundo as investigações, os atos eram registrados em imagens e compartilhados em plataformas da deep web.

    Além do mandado de prisão preventiva, os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão. Houve ação também em Teresópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro.

    A investigação foi iniciada a partir da análise de imagens contendo abuso sexual infantil enviadas por uma agência policial da Nova Zelândia à Interpol.

    Com o trabalho investigativo realizado pela Força-Tarefa de Identificação de Vítimas da Polícia Federal acerca do material recebido, foram identificadas duas crianças brasileiras e se descobriu que as imagens dos abusos foram produzidas na cidade de Teresópolis.

    O preso responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, produção e disponibilização de imagens contendo abuso sexual infantil.

    O material apreendido –um celular e um computador– será analisado para apurar a prática de possíveis outras condutas criminosas e identificação de novas vítimas.

    A ação faz parte de uma série de operações desenvolvidas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, no Rio.

    Essa foi mais uma fase da operação Arcanjo, cujo objetivo de é combater os crimes de estupro de vulnerável, produção e disseminação de conteúdo envolvendo abuso sexual infantil. O nome da operação é inspirado em Miguel Arcanjo, considerado por diversas religiões o protetor das crianças.