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    Homem é preso acusado de matar esposa e dois filhos no Rio de Janeiro

    Uma das crianças era um bebê de 11 meses. A polícia acredita que Alexsander Silva usou uma substância para causar sonolência nas vítimas

    Isabelle Salemeda CNN

    Um homem foi preso acusado de matar a mulher e os dois filhos, de 12 anos e 11 meses, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (17).

    Alexsander Silva, de 49 anos, foi detido por moradores do condomínio até a chegada da polícia. Ele chegou a ser agredido e amarrado pelos vizinhos, e foi levado sob custódia para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Depois de liberado, foi conduzido para a Delegacia de Homicidios da Capital, que investiga o caso.

    Os corpos de Andréia Cabral Pinheiro, de 37 anos, Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos e de Matheus Alexsander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses foram encontrados pela família de Andréia dentro do apartamento.  Os irmãos de Andréia estavam preocupados porque não conseguiam contato desde o dia anterior, e procuraram a polícia.

    Segundo a Polícia Civil, a mulher e a menina, filha de Alexsander com a primeira esposa, tinham marcas de tiros. Já o bebê, encontrado sem vida no berço, apresentava sinais de asfixia.

    De acordo com o delegado Wilson Palermo, responsável pelo caso, a perícia identificou nos corpos a presença de melatonina, uma substância que provoca sono.

    “Isso foi fundamental para que ele conseguisse (executar o crime). Nós não temos dúvida de que realmente foi ele o autor do crime, até por conta de depoimentos de outras testemunhas”, afirmou.

    De acordo com as investigações, depois de dopar as três vítimas, Alexsander teria cometido os homicídios e saído de casa, só retornando pela manhã. A Polícia Militar informou que haviam marcas de sangue e cápsulas de arma de fogo no local.

    A Polícia Civil informou que já ouviu testemunhas e recolheu imagens de câmeras de monitoramento para serem analisadas. O delegado também pediu a prisão temporária do suspeito, que tem várias passagens pela polícia, uma delas por homicídio da noiva, morta a facadas em 2009, quando tentava terminar o relacionamento. Agora, deve responder por homicídio, feminicídio e a nova lei de violência doméstica contra criança e adolescente.

    “Até agora não disse nada, ainda não informou detalhes. Vamos ouvi-lo com mais calma. (…) Até agora nenhum arrependimento. Nenhum tipo de arrependimento. Tá frio, está calmo”, revelou o delegado.

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