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    Heliópolis, maior favela de São Paulo, vai ganhar 1º parque; veja imagens da obra

    Favela tem 50 anos de história; o Parque da Cidadania, como foi nomeado, é construído com recursos públicos e privados

    Giovanna Galvanida CNN , em São Paulo

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    Após 50 anos da chegada dos primeiros moradores, a favela de Heliópolis, a maior da cidade de São Paulo, terá um parque construído em suas imediações pela primeira vez. O local, que foi nomeado Parque da Cidadania de Heliópolis, deve ser inaugurado no 1º semestre de 2022.

    Situado na Avenida Almirante Delamare, o parque é construído em uma área de 78 mil m² pertencente à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

    Os recursos vieram da Sabesp, do Fundo Social do governo do estado de São Paulo, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do Grupo CCR, que possui a concessão de rodovias no estado, e da farmacêutica EMS.

    A favela de Heliópolis possui aproximadamente 200 mil moradores em um terreno de 1 milhão de metros quadrados localizado na Zona Oeste da capital paulista, a 8 quilômetros de distância do centro.

    De acordo com a União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (UNAS), principal associação de moradores do local, as ocupações do terreno teriam começado em meados de 1971 e 1972, a partir do despejo de famílias que viviam em favelas da região da Vila Prudente e Vergueiro.

    O Fundo Social do governo afirmou, em nota, que parte do terreno do parque passa por uma etapa de finalização da terraplanagem e drenagem atualmente, enquanto outra parte já conta com obras de urbanismo, iluminação e paisagismo.

    Segundo o governo, o parque “contará com edifícios escolas para cursos profissionalizantes, Fabrica da Cultura, Teatro, anfiteatro, parque urbano, fazendinha, área de esportes e centro comunitário”.

    Nas casas no entorno do futuro parque, também são realizadas obras habitacionais de cerca de mil moradias da região.

    Além de questões estruturais, como reforços de alvenaria e instalações elétricas e hidráulicas, a fachada das casas foi pintada “projetada para revitalizar a paisagem local”, afirma o governo. O investimento é de R$ 20 milhões.

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