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    Guaíba atingiu 5,37 metros em cheia histórica no Rio Grande do Sul, aponta revisão do SGB

    Nível é maior do que o apontado pela medição emergencial; estação de medição foi danificada durante as enchentes

    Guilherme Gamada CNN , São Paulo

    Durante o pico da cheia histórica no Rio Grande do Sul, o rio Guaíba atingiu a marca de 5,37 metros na capital gaúcha, segundo anúncio do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), nesta terça-feira (3). A cota máxima foi registrada no dia 5 de maio deste ano, na estação Cais Mauá, e é 2 centímetros acima do registrado de forma emergencial no mesmo dia, durante as enchentes.

    Com a nova medição, o rio esteve 0,61 metro acima da cota máxima registrada de 4,76 metros, na cheia de 1941. O Guaíba também ultrapassou os 5 metros no portão da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), onde foi instalada a uma régua na primeira cheia, que deixou de operar com a nova subida recorde do rio.

    Na água na região do Pórtico de entrada do Cais Mauá, a coluna de água, em maio de 2024, superou a cheia de 1941 em 45 centímetros.

    “Durante as enchentes, a estação do Cais Mauá, foi danificada e, por essa razão instalamos, de forma emergencial, uma estação na Usina do Gasômetro, a 2 quilômetros de lá, para entender o comportamento do Guaíba e subsidiar as previsões, na ocasião. Passado esse período crítico, iniciamos o estudo para avaliação indireta das cotas máximas”, explica o pesquisador Franco Buffon, chefe da Superintendência Regional de Porto Alegre (SUREG-PA).

    Desde o começo do junho, o Guaíba está abaixo da cota de alerta, de 3,15 metros, 45 centímetros da cota de inundação. Em maio deste ano, a cheia do rio invadiou bairros e a população deve de ser evacuada.

    O estudo foi realizado em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e com apoio do Exército Brasileiro.

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