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    Grupo que movimentou quantia milionária com roubo de carros é alvo de operação

    Ação acontece na capital fluminense, em Belford Roxo, Baixada Fluminense - no Rio de Janeiro -, e nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia

    Julia Fariasda CNN* , em São Paulo

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (15), uma operação contra integrantes de uma organização criminosa especializada em roubos e furtos de veículos, na capital fluminense, em Belford Roxo, Baixada Fluminense – no Rio de Janeiro -, e nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Bahia.

    Segundo a polícia, a ação, que faz parte da operação chamada de “Torniquete”, tem o objetivo de restringir os crimes de roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, além de cumprir 20 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão em endereços vinculados aos suspeitos.

    Em última atualização, a polícia já havia prendido dez pessoas. A Polícia Civil de Goiás ressalta que em Goiânia (GO) foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão domiciliar, e quatro pessoas foram presas preventivamente.

    As investigações apontam que o grupo movimentou mais de R$ 30 milhões em um ano, mesmo sem possuir recursos financeiros que justificassem a movimentação.

    Esquema

    De acordo com a polícia, a quadrilha, comandada anteriormente por Geonário Fernandes Pereira Moreno, conhecido como “Genaro”, é responsável pela desmontagem de cerca de 80 veículos roubados ou furtados por semana, para que as peças e os acessórios retirados dos automóveis fossem comercializados.

    Posteriormente, os veículos são levados para as comunidades da Guacha, Gogó da Ema e Santa Tereza, em Belford Roxo (RJ), regiões dominadas por uma facção criminosa que era liderada por “Genaro”.

    Nas comunidades, os automóveis são desmontados e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de “laranjas”.

    Em seguida, o material é enviado para São Paulo, onde é distribuído para Goiás, Santa Catarina e Bahia, estados onde as peças são comercializadas por ferros-velhos e lojas de auto-peças, fator que corrobora para o abastecimento do mercado clandestino, segundo a polícia.

    *Sob supervisão de Bruno Laforé

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